Modelagem de curvas de degradação de correias transportadoras com base em covariáveis inerentes ao processo de mineração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Veloso, Ricardo Campos
Orientador(a): Fogliatto, Flavio Sanson
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/127780
Resumo: Esta tese tem como objetivo a modelagem da degradação de correias em transportadores utilizados em mineração, como função do tempo e de outras covariáveis independentes que fazem parte do processo de mineração e que influenciam no desgaste das mesmas. Para a realização do trabalho, utilizou-se um método dividido em duas etapas: (i) abordagem qualitativa (estudo teórico do tópico degradação de correias e coleta de dados através da técnica de Grupo Focado – GF), para definição de variáveis influentes no desgaste, e (ii) abordagem quantitativa, para obtenção do modelo de degradação das correias, sendo utilizada, no estudo em questão, uma regressão linear múltipla. Como resultado foi possível identificar através da literatura, assim como via GF, que as variáveis ciclo da correia, comprimento e largura da correia, queda do material, limpador de correias (raspadores), taxa de alimentação, granulometria, composto e velocidade da correia impactariam potencialmente na degradação de correias. Já com o uso da regressão múltipla, constatou-se que as mesmas realmente são significativas e influentes, corroborando os dados obtidos via GF. De posse dos modelos de degradação obtidos para cada correia, foi possível elaborar uma proposta de sistemática de gestão da degradação de correias, baseada na comparação da evolução do desgaste real com o previsto, de modo a se detectar possíveis desvios e permitir a elaboração de ações de correção, visando minimizar a degradação acelerada e maximizar a vida útil das correias. Conseguiu-se estimar um ganho financeiro potencial de cerca de R$ 1.132.000,00 por ano, a partir da comparação entre a vida útil calculada pelos modelos de degradação e a vida estimada pela área de manutenção do complexo.