Identificação precoce de indivíduos zigóticos em populações provenientes de autopolinização em tangerineira 'Montenegrina'

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Bressan, Juliana Ribeiro
Orientador(a): Schwarz, Sergio Francisco
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/14960
Resumo: A apomixia e a poliembrionia são fatores que dificultam o melhoramento genético em citros, embora sejam características favoráveis para a propagação comercial de genótipos. Distinguir embriões zigóticos entre embriões nucelares de forma rápida é necessário para acelerar programas de melhoramento. A avaliação morfológica da progênie pode ser utilizada na identificação de indivíduos de origem zigótica oriundos de fecundação cruzada, mas para que seja eficiente as plantas devem estar expressando a totalidade de suas características fenotípicas. A Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EEA-UFRGS) possui um banco de germoplasma de citros, onde estão estabelecidas populações de tangerineiras provenientes de polinização dirigida, cuja caracterização é necessária para que se dê continuidade ao programa de melhoramento de citros. O objetivo principal deste trabalho foi encontrar ferramentas que possibilitem a identificação precoce de indivíduos zigóticos em populações de citros provenientes de autopolinização. Com este fim, foi utilizada uma população de plantas cítricas adultas, obtida através da autopolinização da tangerineira 'Montenegrina' (Citrus deliciosa Ten.) realizada em 1993. Realizou-se avaliação morfológica das plantas, com base em descritores morfológicos, avaliação dos frutos quanto ao tamanho, ao número de sementes e a época de maturação e avaliação molecular através de marcadores de microssatélite. As plantas foram agrupadas pela similaridade fenotípica. Os resultados indicam que avaliações morfológicas e físico-químicas, assim como o agrupamento fenotípico não foram eficientes para identificar os indivíduos de origem zigótica na população, por outro lado os marcadores de microssatélite permitiram a identificação de quatro plantas de origem zigótica na população.