O inabitável em Alice Miceli : violência histórica do rastro da guerra

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silveira, Fernanda Antônia da
Orientador(a): Ribeiro, Niura Aparecida Legramante
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/216421
Resumo: Esta pesquisa se propõe a realizar um estudo de caso sobre parte da poética da artista carioca contemporânea Alice Miceli. O estudo trata das séries fotográficas “Em Profundidade” (campos minados), especialmente sobre o Camboja (2014); a Colômbia (2015), a Bósnia (2016) e o vídeo 88 from 14.000(2005). As séries tratam sobre a violência política de guerras em registros de paisagens que, por vezes, podem não evocar, à primeira vista, uma situação de conflito, pois são calmas e silenciosas. Por outro lado, ao se observar os caminhos demarcados com fitas nos terrenos, percebe-se que tais paisagens causam um estranhamento e, ao aguçar mais o olhar, vê-se a palavra minas escrita em tais fitas, pois se tratam de paisagens de campos minados, cujos perigos se encontram nos subterrâneos do solo. Para tratar sobre o tema da violência, contribuem autores como Judith Butler, com Quadros de guerra; Susan Sontag, em Diante da dor dos outros; para aspectos da fotografia e do documento, André Rouillé, entre outros autores. A pesquisa apresenta ainda duas entrevistas: uma com a artista Alice Micelli e outra com o crítico de arte Luiz Camillo Osório.