Análise do índice de alimentação saudável de pacientes com hipertensão pulmonar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ávila, Camila Coutinho
Orientador(a): Berton, Danilo Cortozi
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/199018
Resumo: Introdução: A Hipertensão Pulmonar (HP) é caracterizada pela elevação da pressão sanguínea na artéria pulmonar, sendo a resistência vascular pulmonar elevada quando o padrão hemodinâmico é pré-capilar, o que resulta em dispneia aos esforços e limitação da capacidade funcional. Em relação à nutrição nesta doença a literatura ainda é escassa, porém sabe-se que a dieta de alta qualidade em nutrientes desempenha papel importante na qualidade de vida de pneumopatas, indicando uma lacuna a ser preenchida sobre este assunto. Objetivos: Avaliar o Índice de alimentação saudável (IAS) de pacientes com HP e conhecer suas comorbidades. Metodologia: Estudo transversal, realizado com 35 pacientes portadores de HP, atendidos no ambulatório de Circulação Pulmonar do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram avaliados peso, estatura, circunferência abdominal, percentual de gordura corporal, exames bioquímicos, além de aplicados registros alimentares de 3 dias para avaliação dietética e da qualidade da dieta por meio do instrumento IAS. Resultados: A amostra foi composta por 77% indivíduos do sexo feminino. A idade variou de 17 a 71 anos, e o Índice de Massa Corporal médio foi de 27,9±6,3 kg/m² nas mulheres e de 29,6±9,5 kg/m² nos homens, estando 57,14% da amostra com sobrepeso ou obesidade. De todos os indivíduos avaliados, 82,9% apresentaram alimentação de baixa qualidade, além de ingestão de fibras, cálcio e ácidos graxos monoinsaturados (AGM) aquém das recomendações vigentes (P<0,05). Hipertensão arterial sistêmica foi a principal comorbidade encontrada (28,6%), além de que 1/3 dos indivíduos apresentaram alterações glicêmicas e hipertrigliceridemia. Conclusão: A amostra avaliada apresentou alto percentual de excesso de peso e baixa qualidade nutricional na alimentação referida. As alterações pressóricas, glicêmicas e de triglicerídeos complementam esse achados, possivelmente como consequências deles.