Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Menegotto, Giovana |
Orientador(a): |
Balbinotto Neto, Giacomo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/197215
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Resumo: |
O objetivo desta dissertação é identificar os principais aspectos do ambiente escolar que influenciam a obesidade em adolescentes para que fundamentem políticas públicas baseadas em evidências, analisando-se empiricamente o caso brasileiro. MÉTODOS: O primeiro ensaio consiste em uma revisão de literatura acerca de estudos observacionais; no segundo ensaio, procedeu-se com a análise de amostra representativa de 10.592 alunos de 13 a 17 anos, da Pesquisa Nacional de Saúde do Escola (PeNSE) de 2015. Foi utilizado modelo de regressão linear multinível para avaliar a associação entre o Índice de Massa Corporal (IMC), calculado a partir de peso e alturas mensurados, e características do ambiente escolar (escore de promoção de atividade física, escore referente à cantina escolar e implementação do Programa Saúde na Escola (PSE)), ajustado para variáveis sociodemográficas e dependência administrativa da escola (pública ou privada). RESULTADOS: A variação do IMC entre escolas representou 3,86% da variação total do IMC (variação entre alunos e variação entre escolas), caindo para 1,04% depois da inclusão das variáveis de controle individuais, e para 0,90% no modelo final, após inclusão das características escolares. Após a inclusão da implementação de ações do PSE (β=-0,24;p=0,03), a associação do IMC com o escore relativo ao ambiente escolar perdeu significância estatística (β=0,05;p=0,08); o escore relativo à promoção de atividade física não foi associado ao IMC em nenhum modelo. O modelo também incluiu variáveis de controle do nível individual associadas ao IMC: sexo feminino (β=0,39;p=0,00), idade (β=0,44;p=0,00), escolaridade da mãe igual ou maior que Ensino Superior completo (β=0,48;p=0,00), ter um emprego (β=0,54;p=0,00), não tomar café-damanhã (β=1,07;p=0,00) e ter ao menos um dos pais tabagistas (β=0,21;p=0,03); o IMC foi negativamente associado a estudar em escolas públicas (β=-0,27;p=0,04). CONCLUSÕES: O ambiente escolar tem grande importância no combate à obesidade em adolescentes brasileiros, destacando-se o papel do ambiente alimentar das cantinas e da implementação de ações do PSE. Os resultados suportam inciativas relacionadas à promoção de ambientes escolares alimentares saudáveis, indicando a necessidade da identificação e desenvolvimento de ações do PSE para que possam ser referências de promoção de ambientes alimentares mais saudáveis. |