Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Borsato, Gabriel Bürgel |
Orientador(a): |
Castrogiovanni, Antonio Carlos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/268395
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Resumo: |
O ciberespaço, na atualidade, parece essencial à vida. Os jovens em idade escolar participam, produzem e transformam a (ciber)cultura. As tecnologias estabelecem novas possibilidades de ensino e aprendizagem, onde se inserem os vídeos educacionais em Geografia. Os jovens assistem aos vídeos em seu tempo livre, talvez sequer percebendo que estão aprendendo uma temática que aparece naquele que entendemos como o palco por excelência da aprendizagem: a escola. Entretanto, enquanto a aprendizagem passa a ser potencialmente ubíqua, surgem enormes perigos ao navegar no ciberespaço: há uma nova lógica de acumulação em jogo, uma nova faceta do capitalismo, o Capitalismo de Vigilância. Deixamos rastros ao navegar no ciberespaço e no espaço físico e as empresas intencionalmente buscam modificar nosso comportamento. Neste sentido, possuem certo controle no que podemos aprender no ciberespaço, à medida que selecionam, através dos algoritmos alimentados por múltiplos dados, aquilo que o usuário acessa. Sendo o ciberespaço, atualmente, uma espacialidade tão fundamental aos sujeitos, emerge a necessidade de um olhar crítico à sua complexidade, possível de ser constituído de um amplo conjunto de ações, inclusive escolares. Diante deste contexto, estabelecemos nossa pergunta de pesquisa: como os vídeos educacionais em Geografia, aqui também chamados de vídeos geográficos, podem possibilitar o ensino e a aprendizagem de Geografia e um navegar no ciberespaço com maior atenção ao uso das diferentes linguagens? Para buscar responder provisoriamente à pergunta, a pesquisa tem como objetivo geral compreender como os vídeos educacionais em Geografia podem auxiliar no processo de ensino e aprendizagem de Geografia, como recurso didático e como técnica de comunicação. Para atingir o objetivo geral, a pesquisa, inicialmente, visa discutir as relações entre a Economia da Atenção, o Capitalismo de Vigilância e o ensino e aprendizagem de Geografia em um contexto de aprendizagem ubíqua. Olhando diretamente para a sala de aula, com a intencionalidade de desenvolver o raciocínio geográfico, refletir e praticar o que também ensinamos além de Geografia, também é objetivo do trabalho construir uma proposta pedagógica de produção de vídeos educacionais em Geografia por estudantes de Ensino Médio. Colocando em prática, o último objetivo e momento de nossa pesquisa é aplicar e avaliar a proposta pedagógica de produção de vídeos geográficos por estudantes de Ensino Médio em uma escola pública estadual. O método que nos guia, a bússola para trilharmos esse caminho, é o Paradigma da Complexidade, sustentando nossa leitura para compreender provisoriamente o espaço e nossa prática docente. Para enfrentar as incertezas deste mundo, enxergamos na Pesquisa Qualitativa uma possibilidade, onde a aproximação à pesquisa-ação se faz potente para um professor-pesquisador. Pretendemos, assim, colaborar com novos olhares sobre o ensino e a aprendizagem de Geografia para navegarmos mais criticamente neste (ciber)espaço tão complexo. |