Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Caroline Barbosa |
Orientador(a): |
Rocha, Ana Luiza Carvalho da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/217501
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Resumo: |
A ciência moderna tem apresentado limites na forma como atua na mediação dos impactos ambientais na vida cotidiana dos diferentes grupos sociais. Normalmente, ambas as dimensões (ambientais e socioculturais) são estudadas de forma pouco integradas, sem conseguir tais estudos promover uma integração mais estreita entre ciência normal e conhecimento prático das populações acerca dos problemas ambientais, em especial, dos recursos hídricos. Contudo, na área da Antropologia ecológica, as etnografias tradicionais apresentam um razoável arcabouço de estudos e pesquisas sobre a relação/interação que os grupos humanos constroem com seus ecossistemas, nos fornecendo significativos modelos interpretativos sobre o tema dos conflitos socioambientais em suas múltiplas escalas. A pesquisa aqui proposta, no esforço de um estudo interdisciplinar (Foladori & Tarks 2004, Little 2004, Cicourel 1980, Peirano 1991, Little 2006, Rocha & Eckert 2008), procura, assim, analisar as contribuições do método etnográfico para o estudo os conflitos de usos das águas no contexto de um balneário na cidade de Pelotas/RS. O objetivo é o estudo das técnicas e procedimentos da pesquisa antropológica (diário de campo, entrevistas não diretivas, observação participante, notas visuais de campo, cartografias, estudos de trajetórias sociais, etc.) em contextos metropolitanos como ferramenta para gestão de recursos hídricos. O universo da pesquisa de campo é a região onde se localiza a colônia de pescadores Z3 – Pelotas – Rio Grande do Sul. A região fica situada na Região Hidrográfica Atlântico Sul, na Bacia Costeira/Laranjal, Planície Lagunar, contempla o Comitê de Bacia Hidrográfica da Lagoa Mirim e do Canal São Gonçalo. O foco são os conflitos socioambientais envolvendo os usos das águas do balneário onde a colônia de pescadores se localiza. |