Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Schünemann, Bárbara Letícia Botura |
Orientador(a): |
Silveira, Rosa Mara Borges da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/212885
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Resumo: |
Os fungos coprinoides são caracterizados pela deliquescência do píleo e das lamelas como forma de liberação dos esporos, píleo plissado quando aberto, presença de pseudoparáfises no himênio, basídios variáveis morfologicamente e basidiósporos pigmentados. São organismos saprofíticos que habitam os mais diversos locais, podendo ser encontrados em esterco, madeira e solo de áreas campestres e florestais. Atualmente, as espécies coprinoides estão inseridas na ordem Agaricales em quatro gêneros: Coprinus Pers. (Agaricaceae); Coprinellus P. Karst., Coprinopsis P. Karst. e Parasola Redhead, Vilgalys & Hopple (Psathyrellaceae), com cerca de 260 espécies descritas. No Brasil, há cerca de 64 espécies registradas e no Rio Grande do Sul há o registro de 30 espécies, mas a taxonomia do grupo ainda é pouco conhecida. Portanto, o objetivo da dissertação é ampliar o conhecimento taxonômico sobre os fungos coprinoides ocorrentes no Rio Grande do Sul. Para tanto, foi usada uma abordagem integrativa usando morfologia e análises filogenéticas para a delimitação das espécies. Foram realizadas excursões de coleta em várias regiões do Estado, cobrindo os Biomas Mata Atlântica e Pampa. A morfologia dos espécimes coletados foi analisada macro e microscopicamente. As reconstruções das relações de parentesco foram realizadas a partir de análises filogenéticas (Máxima Verossimilhança e Inferência Bayesiana) usando o marcador molecular nrITS. Ao todo 45 espécimes foram coletados, pertencendo a 12 espécies. Registramos uma espécie de Coprinus (Coprinus comatus), cinco espécies de Coprinellus (Coprinellus disseminatus, C. hiascens, C. micaceus, C. pellucidus, C. radians e C. velatopruinatus) e uma espécie de Coprinopsis (Coprinopsis lagopus). Incrementamos os registros de 30 espécies para 37 espécies ocorrentes no Estado. A abordagem integrando morfológica e filogenética permitiu o reconhecimento de cinco espécies distintas de Coprinopsis que são propostas como novas para a Ciências (Coprinopsis caesia, C. campanulata, C. diverticulata, C. fulva e C. pruinosa), sendo descritas e ilustradas nesse trabalho. Além disso, apresentamos a primeira filogenia dos gêneros coprinoides com espécimes oriundas do Brasil mostrando o posicionamento das espécies relacionando com espécimes do Hemisfério Norte. Apresentamos descrição, ilustração e comentários das espécies registradas, chave para separação e tabela de comparação dos gêneros coprinoides e a lista de ocorrência de espécies coprinoides no Brasil atualizada. |