A experiência de aposentadoria em profissionais autônomos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Zoltowski, Ana Paula Couto
Orientador(a): Teixeira, Marco Antonio Pereira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/55084
Resumo: Cada vez mais pessoas chegam à idade da transição para a aposentadoria, o que tem estimulado pesquisas sobre o assunto. Pouco se sabe, contudo, sobre como esse processo se dá em trabalhadores autônomos. Este trabalho teve como objetivo principal compreender a experiência de aposentadoria em profissionais autônomos, estando organizado em três estudos. O primeiro consistiu na apresentação dos principais referencias teóricos sobre o tema da aposentadoria, discutindo seus pontos fortes e suas limitações. O segundo, também teórico, descreveu as principais motivações para a entrada e a permanência no mercado de trabalho autônomo. Já o terceiro estudo, de caráter qualitativo e fenomenológico, investigou como profissionais autônomos vivenciam a sua aposentadoria. Foram entrevistados dez participantes, com idades variando entre 60 e 91 anos. A experiência de aposentadoria caracterizou-se por uma transformação do papel de trabalhador e uma modificação na dinâmica de outros papéis sociais desempenhados pelo aposentado. Verificou-se que enquanto o corpo e a mente permitissem a atuação profissional, os autônomos seguiriam trabalhando. Ter construído um ambiente de trabalho flexível proporcionou uma transição de carreira gradual e com um maior controle, apesar dos relatos de pouco planejamento sobre o futuro. Entende-se que os autônomos vivenciam uma aposentadoria parcial, visto que o recebimento de um benefício não se constitui como um marcador social para a saída do mercado de trabalho.