Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Lucas Nunes |
Orientador(a): |
Pezzi, Rafael Peretti |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/252032
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Resumo: |
O experimento ALICE é um dos quatro grandes experimentos no Grande Colisor de Hadrons (LHC) do CERN (Centro Europeu de Pesquisas Nucleares) e tem como principal objetivo caracterizar as propriedades do Plasma de Quark e Gluons, estado em que o universo se encontrava antes da criação da matéria bariônica, criado sob condições extremas de temperatura e densidade de energia. Esse estado da matéria pode ser observado por ALICE a partir de colisões ultrarrelativísticas de íons pesados. Para se preparar para a terceira tomada de dados do LHC (RUN 3), ALICE passou por uma série de upgrades, dentre os quais estava a instalação do novo detector frontal de muons (MFT, do inglês Muon Forward Tracker). O MFT tem como objetivo melhorar a resolução de vértice, com o intuito de tornar mais precisa a definição das origens dos muons observados pelo espectrômetro de muons de ALICE. Nos detectores modernos, a análise física proveniente das observações de um detector apenas pode ser feita depois da reconstrução computacional das trajetórias das partículas. Este trabalho apresenta um estudo sobre a reconstrução de trajetórias de partículas com aplicação para o MFT. Diferentes modelos de trilhas (a saber, modelo de hélice e suas aproximações em primeira e segunda ordem) e métodos de ajuste (Filtro de Kalman e minimização de χ 2 ) foram usados na reconstrução de trilhas e o desempenho de cada caso foi avaliado analisando as resoluções de vértice e momentum , e os erros dos parâmetros referentes à trilha reconstruída. Ainda, os impactos de parâmetros experimentais referentes à resolução do sensor e quantidade de material do mesmo na reconstrução também foram avaliados. Os resultados aqui apresentados justificam a escolha da estratégia de reconstrução do MFT adotada no RUN 3. Os algoritmos desenvolvimentos foram integrados no sistema computacional de ALICE e já estão em uso no RUN 3 do LHC. |