Estudo do sistema beta-endorfínico em um modelo animal de fenilcetonúria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1993
Autor(a) principal: Bolner, Ane Rose
Orientador(a): Wannmacher, Clovis Milton Duval
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/270571
Resumo: A fenilcetonúria (PKU) é um erro inato do metabolismo devido à diminuição da atividade da fenilalanina hidroxilase no fígado, levando ao acúmulo de fenilalnina e seus metabólitos no sangue, liquor e tecidos. Em seres humanos é caracterizada, entre outros sintomas, por retardo mental. Neste trabalho, são estudadas as alterações no sistema beta-endorfínico de ratos submetidos à fenicetonúria experimental, através de testes comportamentais e da determinação de imunorreatividade tipo beta-endorfina em hipotálamo, com e sem exposição à novidade. Conclui-se que o modelo experimental de PKU em ratos apresenta déficit de aprendizado/memória, aferido através do número de respostas de orientação na habituação em campo aberto. Não há diferença na atividade motora entre os grupos. Nestes animais, o déficit de aprendizado/memória foi acompanhado de uma ausência de resposta à novidade, aferida pela redução dos níveis de imunorreatividade tipo beta-endorfina no hipotálamo, a qual foi observada nos controles. Além disso, não se verificou a redução esperada no número de respostas de orientação, do treino para o teste. Esta situação foi revertida nos ratos do grupo experimental de PKU que receberam beta-endorfina murina imediatamente após o treino. Os resultados sugerem que o modelo experimental de PKU pode produzir alterações no sistema beta-endorfínico, as quais ocorrem em paralelo com o déficit de aprendizado/memória e são parcialmente revertidas com a administração de beta-endorfina murina.