Pesquisa-improvisação : educação em jogo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Esteves, Diego Winck
Orientador(a): Adó, Máximo Daniel Lamela
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/223989
Resumo: Esta Dissertação, a partir de exercícios de escrita, e postulando certa noção de jogo e improvisação, flexionou-se sobre a correlação pesquisa e docência (então, pesquisa-docência), afirmando-se em uma Pesquisa-improvisação para uma educação em jogo. Para tanto, o próprio espaço da pesquisa, com destaque para o texto (portanto, pesquisa-texto), foi tomado enquanto campo de forças, dinamizado pela experimentação como condição de possibilidade para descentrar os corpos — e o próprio espaço —, e nisso produzir uma ambiência para os imprevistos: noutros termos, admitir o inesperado e que este possa potencializar a educação, amplificando assim seu caráter inventivo, intempestivo e improvável. Os procedimentos, que foram elaborados no entorno da noção de Poéticas da Notação, enfatizaram o labor do estudo a partir de notas, primeiro, por postular uma escrita imediata, segundo, pela contingência do e no pensamento, destacando a fragmentação inerente a este fazer; nesse sentido, a escrita, como ato, ganha destaque, porquanto a nota funciona como um índice do real, de visibilidade — do que foi notado e anotado —, entrando em jogo com a ficção e, através do caráter performativo deste fazer, com a autoficção. Trata-se, com efeito, de um labor interno da pesquisa, projetado sobre a imagem da docência, para o qual nos valemos de um Método Labiríntico (etimologicamente, labor intus), produzindo certa vertigem que parece ser necessária para que o corpo humano, demasiado humano, possa entrar em jogo com outras forças, e aí com seu potencial, em encontros imprevistos e composições heterogêneas — tudo para vitalizar a existência nos espaços de educação.