Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Klein, Fernanda |
Orientador(a): |
Brei, Vinícius Andrade |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/287649
|
Resumo: |
As cidades industriais criaram respostas produtivas a um mercado de escassez e deixaram externalidades urbanas que precisam de intervenções. Para se tornarem sustentáveis no longo prazo, as smart cities emergem como uma abordagem de gestão integrada e eficiente, que envolve governos, políticas públicas, cidadãos, empresas e demais partes interessadas, que juntas promovem a criação de valor. Em marketing, essa dinâmica é amplamente conhecida, denomina-se co-criação, diálogo entre as partes interessadas, que juntas desenvolvem políticas públicas legítimas e alinhadas às demandas locais. Ao analisar o campo da literatura sobre como políticas públicas de smart cities influenciam o crescimento de MPEs, nas bases de dados Scopus e WoS, identificou-se a ausência substancial do conceito de co-criação. Apesar deste conceito estar implícito nas dinâmicas, ele não é abordado objetivamente neste campo literário. Por isso, um framework é proposto de modo a integrar a co-criação nas dinâmicas das smart cities, bem como uma agenda de pesquisa que conecta a co-criação a este campo literário. Essa proposição teria como benefício aproximar-se do conhecimento já existente em marketing para aprimorar as dinâmicas e melhorar as intervenções políticas. O levantamento teórico também possibilitou a construção de um estudo empírico, que mediu o impacto da política pública "Espaço do Empreendedor". Tal política tem como objetivo acolher e orientar cidadãos que desejam iniciar suas atividades empreendedoras de forma menos burocrática, através de canais físicos de atendimento. Essa política pública, um serviço sob a ótica de marketing, além de incluir economicamente o cidadão, promove um ambiente de acesso ao empreendedorismo mais justo. Para estimar o impacto da política, foi utilizado o método de controle sintético, que permitiu avaliar o impacto da política, na variável de interesse, quantidade de MEIs, durante o período de 2009 a 2024. Os efeitos positivos da co-criação de uma política pública em marketing corroboram a necessidade do marketing de aproximar-se do campo de políticas públicas em smart cities. No contexto brasileiro, o avanço nos indicadores do eixo de empreendedorismo das pequenas empresas é relevante, sob diversas ópticas. Ao tratarmos de MEIs, estimular políticas públicas que reduzem a informalidade e dão acesso a uma maior estruturação do negócio, gera um grande impacto econômico. Ainda, políticas públicas co-criadas no ambiente das smart cities interligam as necessidades urbanas com pequenos empreendedores que atuam como agentes, resolvendo diversas demandas com seus negócios. |