Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Scalco, Giovana Pereira da Cunha |
Orientador(a): |
Abegg, Claídes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/139444
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Resumo: |
Objetivo: investigar a associação entre estresse no trabalho e a autopercepção de saúde bucal. Método: Os dados analisados foram obtidos por meio de questionário de autopreenchimento de 3253 funcionários técnicos administrativos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro um Estudo do Pró-Saúde. O estresse no trabalho foi medido através de um questionário elaborado por Karasek 1970 e reduzido por Theorell 1988. O instrumento é composto pelas seguintes dimensões: alta exigência no trabalho (alta demanda e baixo controle), baixa exigência (baixa demanda e alto controle), trabalho ativo (altos níveis de demanda e controle) e passivo (baixos níveis de demanda e controle). Autopercepção de saúde bucal foi obtida pela pergunta: “De um modo geral, como você considera o seu estado de saúde bucal (dentes e gengiva)?”, com opções de resposta variando entre, “muito bom” e “muito ruim”. Para a análise dos dados utilizou-se regressão logística ordinal, posteriormente ajustada para três blocos de variáveis: 1) saúde bucal (perda de dentes e dor de dentes nas duas últimas semanas) e uso e utilização serviço de saúde (frequência de visita ao dentista) 2) sociodemográficas (idade, sexo, escolaridade e renda) e 3) comportamentais em saúde (fumo e autopercepção de saúde geral). Resultados: Trabalhadores expostos à alta exigência e pouco controle no trabalho (OR=1,67; IC95%: 1,38-2,03) e ao trabalho passivo (OR=1,31; IC95%: 1,12-1,54), tiveram maiores chances de perceber pior saúde bucal, quando comparados àqueles expostos a baixa exigência no trabalho, não se observando associação com aqueles expostos ao trabalho ativo (OR=1,05; IC95%: 0,90-1,23). Entretanto, no modelo de regressão múltipla estas estimativas reduziram em magnitude e perderam significância estatística, a saber: alta exigência (OR=1,19; IC95%: 0,95-1,49), trabalho passivo (OR=1,09; IC95%: 0,91-1,31). Conclusão: Funcionários expostos a alta exigência no trabalho apresentaram pior saúde bucal autorreferida (modelo bruto e ajustado para os três blocos de variáveis) que parece ser parcialmente explicada pelas comportamentais em saúde, presença de problemas de saúde bucal (dor e perda dentária) e uso de serviços odontológicos com uma frequência maior do que uma vez ao ano. |