David Copperfield e O apanhador no campo de centeio na perspectiva do romance de formação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Chang, Caroline
Orientador(a): Bittencourt, Gilda Neves da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/3007
Resumo: O romance de formação é emblemático do Século das Luzes. Surgido na Europa do século XVIII, o subgênero teve seu apogeu neste e no século XIX, confundindo seu período de maturidade com boa parte da vida do romance moderno antes que o gênero começasse a ser desconstruído. Com o foco centrado no desenvolvimento da vida do protagonista e sua consciente adaptação ao mundo burguês, o Bildungsroman tomou formas semelhantes em vários países — inclusive na poderosa Inglaterra de então. Com seu legado de otimismo humanista, influencia (positiva ou negativamente) toda a literatura posterior. David Copperfield, de Charles Dickens, é um dos mais conhecidos clássicos romances de formação ingleses, surgindo como referência explícita no romance pós-Segunda Guerra Mundial O apanhador no campo de centeio, do norte-americano J.D. Salinger. Através da análise do desenvolvimento pessoal e da formação dos protagonistas desses dois romances buscaremos ver as mudanças sofridas, de meados do século XIX a meados do século XX, pelo processo de inserção do indivíduo na realidade coletiva. Deste modo pode-se lançar uma reflexão sobre de onde veio e como é o jeito de o ser humano ver a si mesmo como aprendiz.