Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Silva, Èrica Duarte |
Orientador(a): |
Mariath, Jorge Ernesto de Araujo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/197270
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Resumo: |
Valeriana L. (Caprifoliaceae s.l.) contem metabólitos utilizados na produção de fitoterápicos que previnem ansiedade e insônia, e melhora a qualidade do sono. O centro de biodiversidade do gênero está localizado na América do Sul, e espécies brasileiras apresentam alto potencial para exploração econômica devido a suas propriedades farmacológicas. Conhecimento básico a cerca da reprodução sexual é um pré-requisito para a domesticação de plantas nativas. Valeriana scandens L. possui a mais ampla distribuição do gênero no continente americano e porta flores perfeita e pistilada, a última, com pólen estéril. A espécie é composta de duas variedades com diferentes ploidias, V. scandens var. scandens (2n=28) e V. scandens var. candolleana (2n=56), ambas com ocorrência no RS, Brasil. Cruzamentos entre essas variedades podem ocorrer dando origem a híbridos com esterilidade do pólen. O presente estudo investigou a esterilidade do pólen em V. scandens com análises embriológicas e citogeneticas; analisou a viabilidade das flores perfeitas baseado em três diferentes métodos; investigou o sistema reprodutivo da espécie baseado em analises embriológicas (ginosporogênese, ginogametogênese e desenvolvimento da semente) e baseado em aspectos de biologia reprodutiva. Como resultados, análises embriológicas usando microscopia óptica e eletrônica de varredura mostrou que anteras estéreis desenvolvem de forma similar as férteis até o final da meiose. Após este estádio, as tétrades estéreis não se separam devido a fusão da exina entre andrósporos adjascentes, similar ao pólen estéril do mutante ms-cdl1 de Brassica. Além disso, grãos de pólen imaturos separados também degeneram. A análise citogenética da célula mãe de andrósporo (CMA) mostrou que a população é diplóide e pertence à variedade V. scandens var. scandens (2n=28). A esterilidade do pólen não é causada por um distúrbio citogenetico. As CMAs analisadas da prófase I até o estádio de tétrade, mostraram uma meiose regular, indicando que o fenótipo ‘pólen esteril’ de V. scandens é um processo pós-meiótico formado pela fusão da exina entre andrósporos adjascentes. Este trabalho investigou a viabilidade do pólen de V. scandens baseado em três métodos: (1) corabilidade polínica com Alexander; (2) fluoresceína diacetato (FDA); (3) germinação in vitro. Nas flores perfeitas, 95% dos grãos de pólen reagem ao Alexander, 47% apresentam reação fluorocromeatica ao FDA, e 30% germinaram em meio de cultura. Análises de variância e testes de correlação indicam que as três técnicas oferecem distintas inferências e não é possível estimar a germinabilidade do pólen pela reação do FDA ou Alexander, e viceversa. |