Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Seffrin, Vinícius |
Orientador(a): |
Hoppen, Norberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/28053
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é contribuir para uma compreensão mais clara sobre o desenvolvimento de intranets e portais corporativos nas organizações, através da análise do principal determinante do sucesso desses projetos: o uso efetivo da tecnologia. Para atingir esse objetivo, esta pesquisa adota uma visão multidimensional, considerando tanto a perspectiva individual como a organizacional. O suporte teórico advém de extensa revisão das pesquisas já publicadas sobre o tema, compreendendo elementos retirados da teoria da estruturação de Giddens e de modelos consagrados de aceitação da tecnologia, como UTAUT e TAM. A metodologia consiste de estudo de caso em três organizações do setor público, com estruturas bastante semelhantes, mas que desenvolveram suas intranets de modo independente. A análise dos contextos organizacionais demonstrou que o uso da tecnologia nos casos estudados, na prática, ainda é muito limitado. Os resultados da pesquisa revelam que esse uso é resultado da conjunção de complexos elementos. Além das deficiências na funcionalidade da tecnologia, os indivíduos não reconheceram a utilidade prática das intranets e, do mesmo modo, não se sentem estimulados a usar a tecnologia. Essa realidade é consequência de problemas na gestão da tecnologia, como a falta de participação efetiva de setores estratégicos, que aliados a aspectos estruturais das organizações, como a divisão entre os setores e a acentuada especialização funcional, contribuem para a manutenção desse quadro. Em sua maioria, esses elementos constituem práticas já institucionalizadas nas organizações, reforçadas pelo comportamento de seus membros no fluir de suas interações. |