Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Zancan, Mariana |
Orientador(a): |
Rasia Filho, Alberto Antonio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/206230
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Resumo: |
A amígdala medial póstero-dorsal (MePD) é estrutura cerebral sexualmente dimórfica, dependente dos níveis de hormônios gonadais em circulação e relacionado com o comportamento reprodutivo em ratos. A plasticidade sináptica local se relaciona com os espinhos dendríticos, locais de modulação da atividade pós-sináptica, relacionados com o funcionamento dos neurônios da MePD e as diferenças entre machos e as fêmeas ao longo do ciclo ovulatório. Apesar da prevalência de sinapses químicas, discretas sinapses elétricas já foram reportadas entre células gliais, mas não entre neurônios, na MePD. Nem se sabe a variação de fatores neurotróficos que pode ocorrer entre machos e fêmeas ao longo do ciclo estral. Os objetivos deste trabalho foram: (1) comparar número e estrutura dos espinhos dendríticos na MePD de ratos machos e fêmeas prépúberes e, a seguir, entre machos pós-púberes com e sem experiência sexual empregando-se ténica com microscopia confocal; (2) estudar a ultraestrutura da MePD procurando pela presença de junções comunicantes e, a seguir, estudar a presença das conexinas 36, 43 e 45 por imunofluorescência nessa mesma estrutura; e, (3) estudar o possível dimorfismo sexual e variação ao longo do ciclo estral na expressão local de BDNF (fator neurotrófico derivado do encéfalo), IGF- 1 (fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1), PSA-NCAM (forma policialidade da molécula de adesão celular neuronal) e Efrina-A4, fatores neurotróficos envolvidos com a plasticidade sináptica, empregando-se RT-PCR e técnica imunohistoquímica com fluorescência. Os resultados evidenciaram (1) um dimorfismo sexual em espinhos dendríticos da MePD em animais pré-púberes e um remodelamento dos espinhos causado pela puberdade e pela experiência sexual; (2) presença de escassas junções comunicantes entre dendritos e a expressão mais evidente de conexinas 36, 43 e 45 na MePD; e, (3) não haver diferença estatisticamente significativa na expressão de BDNF, IGF-1, PSANCAM e Efrina-A4, nem na expressão gênica de BDNF, NCAM e Efrina-A4, entre machos e fêmeas ao longo do ciclo estral. No entanto, há diferença estatisticamente significativa e maior quantidade de puncta imunorreativa para BDNF em fêmeas em proestro do que em machos e maior de IGF-1 em fêmeas em proestro de que em diestro. Os presentes dados indicam que, na MePD, há dimorfismo sexual e notável reorganização e plasticidade sináptica relacionada com os espinhos dendríticos, que conexinas são mais abundantes que junções comunicantes locais sugerindo haver forma de comunicação intercelular adicional à sinapse química e que duas neurotrofinas (BDNF e IGF-1) podem estar participando da modulação da forma neuronal e da plasticidade sináptica que ocorre em fêmeas especificamente na fase de proestro, quando estrógeno e progesterona estão nos maiores níveis circulantes. |