Modernização e competitividade da indústria de calçados brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1993
Autor(a) principal: Costa, Achyles Barcelos da
Orientador(a): Tigre, Paulo Bastos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/14241
Resumo: Esta tese analisa a indústria de calçados brasileira sob o aspecto de sua modernização e competitividade. O pano de fundo da investigação são as transformações na estrutura industrial a nível de economia internacional e o ajuste do setor de calçados brasileiro ao novo ambiente econômico. Parte-se do pressuposto de que as mudanças tecnológicas, organizacionais e produtivas estão conformando um novo paradigma industrial e que se difundirá entre os setores industriais, inclusive os tradicionais como o de calçados. Assim sendo, o objetivo central desta tese é averiguar como tem sido o comportamento do setor em relação a incorporação de inovações tecnológicas e organizacionais, e em que medida esses seriam vetores que contribuiriam para preservar/aumentar sua competitividade. Um segundo objetivo consiste em verificar se as modificações introduzidas no setor, o estariam encaminhando pra uma estrutura de especialização flexivel. Para dar respostas às questões formuladas realizou-se uma pesquisa empírica, mediante questionário e entrevista, com 18 empresas de diferentes tamanhos. A constatação é de que a indústria de calçados brasileira está passando por um processo de ajuste em direção à utilização de novas tecnologias, com maior difusão de técnicas organizacionais. Essas inovações tendem a localizar-se inicialmente nas seções de costura e montagem. No entanto, diferentemente das indústrias dos países desenvolvidos, o uso dessas técnicas não tem o propósito de substituir trabalho por capital, mas de aumentar a eficiência e a qualidade da produção, dado que o custo de mão-de-obra ainda constitui-se em fator importante de competitividade. Por outro lado, o ajuste em busca de maiores níveis de eficiência e qualidade tem sido feito mediante flexibilidade da produção e é prematuro afirmar-se que a estrutura do setor tende para o modelo de especialização flexível.