Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Kovalski, Luan Nathiel Santana |
Orientador(a): |
Martins, Marco Antonio Trevizani |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/247644
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil clinico demográfico, tratamento e os fatores prognósticos de pacientes com carcinomas espinocelulares (CEC), em gengiva, palato duro e rebordo alveolar (GPDRA). Os dados foram coletados dos pacientes atendidos em dois serviços de cirurgia de cabeça e pescoço no sul do Brasil entre 1999 e 2019. Foram coletados dados clinico demográficos, hábitos, sítio, tamanho, aspecto clínico, estadiamento clínico, metástase cervical, tratamento e prognóstico. As associações de variáveis independentes com desfechos foram avaliadas por meio do teste qui-quadrado e regressão binária de Pearson, utilizando o IMB SPSS®. Foram localizados quarenta e quadro pacientes dos quais trinta e um pacientes foram incluídos na amostra por terem os seus registros acessíveis. Destes, 64,5% eram homens com idade média de 68,84 anos (± 14,2), fumantes (51,6%) e alcoolistas (38,7%). Quanto aos aspectos clínicos, a maioria dos casos foram úlceras (51,7%) situadas em palato duro (51,7%), T4 (41,9%), N0 (90,4%), M0 (100%) e em estadiamento clínico avançado (58,2%). O tempo de follow – up foi de 42 meses (2-97). O tratamento mais realizado foi a cirurgia associada à radioterapia (45,2%). Para o manejo das metástases cervicais foram utilizadas duas estratégias: ECE (esvaziamento cervical eletivo) e watch and wait (tratar o tumor localmente e acompanhar clinicamente o pescoço). A estratégia “watch and wait” para o tratamento do pescoço foi adotada em 74,2% dos casos e ECE em 22,6%. Apenas 7 pacientes (22,6%) apresentaram recidiva local e 3 (9,6%) apresentaram metástases cervicais no seguimento. Não foram detectadas associações entre recorrência local e variáveis clínico demográficas. Os pacientes desta coorte seguiram o perfil descrito anteriormente em literatura caracterizado por tumores clinicamente avançados com tamanho T3 e T4, e estadiamento III e IV com N0. Os tumores que apresentaram recidiva local, metástase cervical e os pacientes que foram a óbito estavam todos em estágios avançados (T4 e/ou estadiamento clínico IV). O tratamento eletivo do pescoço pode ser sugerido, como protocolo, para tumores avançados com N0 no momento do diagnóstico |