Estudo de liberação de fármacos em cimento de fosfato tricálcico por espectroscopia de impedância eletroquímica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pasqual, Júnio Augusto Rodrigues
Orientador(a): Sousa, Vânia Caldas de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/188462
Resumo: Os desenvolvimentos tecnológicos nas diversas áreas da saúde buscam mais opções para manutenção da qualidade de vida da população, atentando para a eliminação dos fatores que levam à redução na expectativa de vida. Na área de biomateriais e liberação de fármacos são de grande importância os estudos dos mecanismos que controlam a interação do fármaco incorporado em matriz de biomaterial, além da identificação dos fenômenos decorrentes do seu processo de liberação do medicamento. Dentre as técnicas comumente utilizadas para identificação das quantidades de fármacos liberados em solução estão as técnicas de Espectroscopia de Absorbância no Ultravioleta Visível, Cromatografia Líquida de Alta Eficiência e Ensaio de Imunofluorescência por Polarização. Essas técnicas possibilitam determinação da quantidade de medicamento liberado em solução com o passar do tempo, porém necessitam de preparações diferentes de amostras e não possibilitam medições de concentração durante o teste de liberação. O trabalho em questão apresenta a espectroscopia de impedância eletroquímica (EIS) como uma técnica promissora e original na determinação da quantidade de fármaco liberado em meio aquoso. A técnica relaciona a variação da concentração em solução devido ao processo de liberação controlada, com a resistência elétrica da solução que recebeu esse fármaco. Realizando várias medições com variações de parâmetros ligados à medição e a interação entre fármaco, solução e cimento de fosfato de cálcio, estabeleceu-se a padronização do experimento juntamente com a verificação da influência de cada variável escolhida no processo de liberação. Depois de obter essa padronização, foi verificada a relação de alta sensibilidade entre resistência á polarização (RP) que variou em 632,59 % devido ao gradiente de concentração do fármaco em solução durante teste de liberação. O perfil de liberação em matriz de cimento de fosfato de cálcio para os fármacos, em função do tempo obtido por EIS, foi semelhante ao obtido por UV-Vis após aplicar um fator de correção de 12 para cloridrato de lidocaína e de 70 para sulfato de gentamicina, juntamente com a consideração de um comportamento cumulativo.