Estudo da interação entre Aedes aegypti e Acanthamoeba polyphaga

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Saucedo, Eder Moraes
Orientador(a): Silva, Onilda Santos da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/33250
Resumo: A interação entre microrganismos endossimbiontes e mosquitos tem sido amplamente estudada. Tais estudos visam encontrar alternativas para o controle biológico de mosquitos vetores. Recentemente foi descrito que Acanthamoeba polyphaga é capaz de infectar Aedes aegypti, mosquito vetor do vírus da dengue. Visando entender melhor sobre esta interação, estudaramse aspectos comportamentais e de desenvolvimento de mosquitos alimentados com A. polyphaga, em condições de laboratório. Além disso, procurou-se localizar os sítios de infecção destas amebas no interior do corpo dos mosquitos, através de cortes histológicos. Nas condições em que os testes foram feitos, as amebas contribuíram para o aumento de produção de ovos de Ae. aegypti. Da mesma forma, não produziram patologias nos insetos, uma vez que não houve morte dos mesmos, durante o desenvolvimento dos bioensaios. Algumas amebas que serviram de alimentação às larvas, escaparam à barreira da membrana peritrófica e à resposta de defesa do mosquito, invadindo outras regiões do corpo das larvas e dos adultos. As amebas são encontradas nas formas de cistos e trofozoítos, indicando que o micro-habitat intestinal e do corpo gorduroso não parecem ser muito lesivos para as mesmas. Os resultados obtidos até a data indicam a importância da continuidade dos estudos. Também é importante estudar outros processos associados à resposta imune dos mosquitos quando as amebas conseguem escapar as barreiras de defesa e invadir outros locais do corpo.