A arquitetura da formação em serviço dos professores na educação de jovens e adultos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Soares, Alessandro Cury
Orientador(a): Loguercio, Rochele de Quadros
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/27986
Resumo: Esta pesquisa desenvolve uma análise da formação da criação da EJA, bem como das condições de possibilidade para a existência de um espaço de formação em serviço capaz de dar conta de um saber deslocado, não produzido na academia, mas na escola e com seus atores. Que passamos a chamar – SABER DA EJA. A proposta desta análise é a busca de condições históricas, bibliográficas e empíricas para emergência desses grupos de formação em serviço, bem como um entendimento de como essa formação se deu dentro das escolas e das estratégias usadas para operacioná-las. Parte-se de uma análise qualitativa que se aproxima de alguns instrumentos de investigação, inspirada nos entendimentos de alguns conceitos de dois pensadores sociais: Thomaz Popkewitz - e as reformas educacionais ocorridas nos Estados Unidos, e Michel Foucault - e sua arqueologia. Procuramos, nesta pesquisa, perceber como é entendido o saber na Educação de jovens e Adultos, primeiramente através da análise dos textos legais que apontam para a criação da EJA e, com isso, para a existência/necessidade de um saber próprio desta modalidade de educação. Percebemos que esse saber não é nominado/definido nos textos legais, mas tomado como mister aos que trabalham nessa modalidade de educação. O que nos conduziu a buscar nos estudos feitos por alguns pesquisadores como Tardif, Freire, Maldaner, Schön, Zeichner o que é entendido por saber docente aproximando o mesmo do processo de profissionalização docente, proporcionando-nos condições de explicitar nosso entendimento sobre o saber da EJA. Após realizarmos estes dois primeiros movimentos, realizamos um terceiro, aplicando um questionário aos professores da EJA, para que se tornassem visíveis suas “falas” a respeito da EJA e, principalmente, suas positividades em termos de produção do saber. Enfim, procurou-se perceber a emergência histórica, a produção de saberes destes grupos de professores da cidade de Pelotas/RS as formas de legitimação e os possíveis processos de construção deste saber.