Decisões de endividamento e risco financeiro nas companhias brasileiras do agronegócio listadas na BOVESPA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Schnorrenberger, Adalberto
Orientador(a): Fensterseifer, Jaime Evaldo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/12748
Resumo: É comum afirmar que o segmento do agronegócio apresenta especificidades e características que resultam em decisões diferenciadas dos demais setores, muito embora isso ainda não tenha sido comprovado. Diante disso, este estudo buscou investigar o endividamento e o risco financeiro, através da análise da estrutura de capital das companhias brasileiras do agronegócio, listadas na Bovespa em 31 de dezembro dos anos de 1995 a 2000. Para isso, testou-se a existência de diferenças entre as decisões de estrutura de capital das companhias preponderantemente do agronegócio, com as demais companhias. Para algumas variáveis da estrutura de capital, verificou-se diferença significativa entre os grupos, sendo o grupo do agronegócio superior ao grupo das demais companhias. Os resultados sugerem maior endividamento e risco financeiro das companhias do agronegócio, em relação ao grupo das demais companhias, possivelmente pelas características e peculiaridades do segmento. O estudo buscou ainda identificar relação entre decisões de estrutura de governança e decisões de estrutura de capital, para as companhias do agronegócio. Foram encontradas associações significativas, com baixa correlação, entre estrutura de governança e estrutura de capital do agronegócio, em alguns dos índices de endividamento utilizados. De acordo com os resultados, sugere-se que quanto mais concentrada a estrutura de governança, menor o endividamento e risco financeiro, confirmando resultados encontrados no mercado brasileiro e no mercado internacional.