Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Hofman, Natan Borges |
Orientador(a): |
Leonardi, Thiago José |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/264292
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Resumo: |
A aplicação da análise de jogo no voleibol tem possibilitado a identificação de tendências evolutivas da modalidade, contribuindo para o desenvolvimento de conceitos e estratégias que otimizem o processo de treinamento e melhorem a eficácia da equipe. Porém, a grande maioria dos estudos são voltados ao voleibol profissional, sendo escassos os voltados para a categorias de formação. Objetivamos de forma geral verificar o desempenho tático-técnico das equipes que disputaram o Campeonato Brasileiro de Seleções (CBS) masculino de voleibol sub-17. Especificamente, buscamos analisar a sequência dos complexos de jogo no voleibol de categorias de formação masculino, considerando a frequência e a eficácia das ações finais; analisar as ações que compõem o complexo de jogo I, a fim de identificar qual a razão de chance dessas ações discriminarem as equipes vencedoras. Em ambos os artigos analisamos o Campeonato Brasileiro de Seleções sub-17. Foram observados 56 jogos, totalizando 357.707 ações. Os jogos foram todos gravados de uma perspectiva traseira da quadra permitindo a visualização dos dois lados da quadra. Os dados foram registrados em uma spreadsheet feita no Microsoft Excel 2019, na qual cada linha correspondia a um ponto, com os complexos e as ações representativas ao rally dispostas nas colunas. Os resultados dessa dissertação foram organizados em dois artigos: o primeiro abordando a sequência e eficácia dos complexos do voleibol masculino de categorias de formação e o segundo abordando o complexo do side-out e a discriminação das ações das equipes melhores colocadas. No primeiro artigo, foi utilizada como metodologia para análise estatística o teste de Qui-quadrado e Social Network Analysis. As sequências de complexos e eficácia mais frequentes foram K0E1-KIE2 (n=2288), K0E1-KIE0 (n=1198), K0E0-E0 (n=975), K0E2E2 (n=396) e K0E1-KIE1-KIIE2 (n=379). As redes com os valores de centralidade de autovetor apresentaram os seguintes resultados: KIIIE1 (1.000), KIVE1 (0.981), KV(2)E1 (0.960), KIII(2)E1 (0.917) e KIII(3)E1 (0.870) na Divisão Especial e KIII(3)E1 (1.000), KIII(2)E1 (0.980), KVE1 (0.974), KV(2)E1 (0.958) e KIVE1 (0,947) na Primeira Divisão. No segundo artigo a regressão logística multinomial foi utilizada para obter a razão de chances de pertencer ao grupo de referência (dois primeiros colocados da Divisão Especial). Como resultados, houve maior razão de chances para pertencer ao grupo A para as equipes que utilizaram: recepção de toque, ter o jogador ponta próximo ao levantador ao recepcionar o saque, tempo de ataque 2 e eficácia do ataque ponto. Analisando a sequência e eficácia dos complexos de jogo e investigando as equipes que obtiveram sucesso no campeonato, concluímos que as equipes CBS sub-17 apresentaram comportamentos tático-técnicos similares ao estilo de jogo do voleibol adulto. Este estudo, portanto, colabora no entendimento das características do voleibol masculino no Campeonato Brasileiro de Seleções sub-17 e ajuda os treinadores e profissionais do esporte a intensificar e melhorarem seus treinamentos, podendo direcionar suas ações para as variáveis de sucesso aqui evidenciadas. |