Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Marques, Paulo Lisandro Amaral |
Orientador(a): |
Cattani, Antonio David |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/11387
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Resumo: |
A presente dissertação constitui-se de um estudo de experiências de autogestão dos trabalhadores metalúrgicos gaúchos em empresas recuperadas após o processo de falência. Com o advento da avalanche neoliberal que assolou a América Latina, cujo resultado para milhares de trabalhadores na década de 1990 foi à ampliação do desemprego e da exclusão social em patamares nunca vistos, as experiências de autogestão operária, a partir da recuperação de empresas falidas, ressurgem, neste início de século XXI, como estratégia de resistência e alternativa de geração de trabalho e renda. A multiplicação destes casos constituise como um fenômeno social relevante, de um lado porque insere o tema da autogestão e das possibilidades de trabalho emancipado no debate sobre as profundas transformações que ocorrem no chamado “mundo do trabalho” (desregulamentação, novas tecnologias, decadência do modelo taylorista-fordista, inserção de novas formas de acumulação de capital e refluxo do movimento sindical) e de outro lado aponta para o surgimento de um novo ator social, o trabalhador autogestionário nos diferentes países no qual o fenômeno se desenvolve. O presente estudo, realizado a partir de pesquisa bibliográfica sobre o tema e entrevistas com trabalhadores de três empresas metalúrgicas recuperadas da região metropolitana de Porto Alegre, dirigentes sindicais, assessores técnicos de entidades não-governamentais e gestores de políticas públicas busca analisar o significado da prática autogestionária para os trabalhadores assim como as possibilidades que as mesmas apresentam no sentido de efetivar novas relações sociais de produção capazes de superar à lógica do trabalho alienante característico das relações capitalistas de produção. |