Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Farias, Lidia Dutra |
Orientador(a): |
Rechsteiner, Sandra Mara da Encarnação Fiala |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/181412
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Resumo: |
Em equinos é descrita uma variabilidade na qualidade do sêmen congelado, relacionada principalmente a variações consideráveis na composição da membrana plasmática do espermatozoide. Neste contexto, estudos investigam alternativas para aumentar a fertilidade ao se usar sêmen congelado, e a adição de ácidos graxos polinsaturados ao diluente de congelamento é sugerida. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da adição de diferentes níveis de ácidos graxos poli-insaturados: ácido eicosanóico e ácido docosahexaenóico, em meio diluente específico para a espécie sobre as características do espermatozoide pós-descongelamento. Foi utilizado sêmen de quatro garanhões (quatro ejaculados por garanhão) da raça Crioula. O sêmen foi diluído em diluente de congelamento comercial a base de gema de ovo, glicerol e dimetilformamida (Botu-Crio©) ajustando a concentração para 200 x 10⁶ espermatozoides viáveis/mL (grupo controle) e, na sequência, os demais tratamentos: adição de ácido docosahexaenóico nas doses 25μm e 50μm /mL e ácido eicosanóico nas doses 25μm e 50μm /mL. Após o descongelamento foram realizadas análises de cinética espermática no sistema de Análise Computadorizada para Avaliação Espermática, das seguintes variáveis: motilidade total, motilidade progressiva, motilidade rápida, motilidade lenta, motilidade local, velocidade de trajeto, velocidade progressiva, velocidade curvilinear, amplitude do deslocamento lateral da cabeça, frequência de batimentos, retilinearidade e linearidade; e avaliação da integridade física através do uso de sondas fluorescentes, e funcionalidade de membrana pelo teste hiposmótico. Não ouve diferença nas variáveis avaliadas. Este é o primeiro estudo que descreve a adição de ácido eicosanóico ao sêmen equino. Concluí-se a adição de ácido docosahexaenóico e eicosanóico nas concentrações testadas não alterou as variáveis avaliadas no sêmen de garanhões da raça Crioula. |