Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Rafael Correa |
Orientador(a): |
Graudenz, Márcia Silveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/259949
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Resumo: |
Introdução: Trop-2 é uma glicoproteína transmembrana transdutora de sinal de cálcio expressa em células epiteliais humanas e tem sido associada ao crescimento tumoral e mau prognóstico no câncer de mama (CM). A isoenzima ALDH1A1 oxida o retinaldeído em ácido retinóico, regulando a expressão gênica de células-tronco tumorais e induzindo o crescimento tumoral bem como resistência às terapias antineoplásicas. As expressões de ALDH1A1 e Trop-2 têm sido associadas à transição epitelial-mesenquimal (EMT), a qual está relacionada à migração, invasão, disseminação e resistência tumoral. Este estudo tem como objetivo avaliar a expressão proteica de Trop-2 e ALDH1A1 no CM luminal-like inicial. Verificar-se-á se existe relação entre a expressão de ambos biomarcadores. Determinar-se-á eventual correlação entre os biomarcadores e variáveis clínico-patológicas. Métodos: Estudo transversal avaliando os níveis de expressão das proteínas Trop-2 e ALDH1A1 por imuno-histoquímica (IMQ) em tissue microarrays (TMAs). Para avaliação da IMQ, se utilizou o H-score. As seguintes categorizações foram usadas: Trop-2 H-Score 0-<100 baixo, H-Score 100-200 intermediário e H-Score >200-300 alto; ALDH1A1 H-Score 0-9 negativo, H-Score 10-49 baixo, H-Score 50-149 médio e H-Score >149 alto. Resultados: Oitenta e quatro pacientes foram incluídas. Cinquenta e cinco (65,5%) pacientes possuíam 50 anos ou mais, 70% apresentavam carcinomas ductais invasores, 75% possuíam tumores T2 e 51,2% apresentavam linfonodos positivos. Cinquenta e dois pacientes (61,9%) apresentavam doença estadio II. Trop-2 apresentou elevada expressão IMQ em 56% e expressão intermediária em 38% dos pacientes. Não houve correlação de Trop-2 e ALDH1A1 com as características clínico-patológicas estudadas, incluindo idade, subtipo histológico, grau, Ki67, tamanho do tumor, estado nodal, invasão linfovascular, subtipo tumoral, estadiamento patológico e estadiamento prognóstico. Não houve associação entre a expressão de Trop-2 e ALDH1A1. A expressão de ALDH1A1 foi significativamente mais intensa no estroma tumoral quando comparada ao citoplasma das células tumorais (TCC) (teste de McNemar, p<0.0001). Nenhum paciente com estadio anatômico I expressou ALDH1A1 no TCC e/ou estroma. Conclusão: A expressão proteica de Trop-2 é característica do CM luminal-like inicial, não devendo ser utilizada como biomarcador nesta população. A expressão de ALDH1A1 é significativamente maior no estroma tumoral do que no citoplasma e talvez a função de ALDH1A1 nas vias oncogênicas possa variar de acordo com esta característica. A expressão de Trop-2 é consistentemente alta e independe da expressão de ALDH1A1. |