Utilização de fontes de informação sobre medicamentos por farmacêuticos em drogarias e farmácias da região metropolitana de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Hennigen, Fabiana Wahl
Orientador(a): Heineck, Isabela
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/11977
Resumo: Introdução: A disponibilidade de fontes de informação sobre medicamentos objetivas, atualizadas e independentes, assim como sua utilização apropriada, são requisitos indispensáveis para garantir o uso racional de medicamentos. Objetivo: Caracterizar a utilização de fontes de informação sobre medicamentos por farmacêuticos em drogarias e farmácias da Região Metropolitana de Porto Alegre. Método: A pesquisa seguiu o modelo de estudo transversal. A estratégia compreendeu o envio do questionário pelo correio, o contato com o farmacêutico por telefone e a visita ao estabelecimento. O questionário foi acompanhado de uma carta, comunicando as opções de resposta: carta-resposta, fax ou internet. Resultados: Resposta do questionário foi obtida em 408 (68,6%) dos 595 estabelecimentos da amostra, sendo 54,5% drogarias, 29,7% farmácias e 15,7% drogarias e farmácias. A maioria (60,4%) conta com apenas um farmacêutico. Os respondentes apresentam 34,7 anos, em média, e a maioria (78,7%) pertence ao gênero feminino. Os farmacêuticos que atuam em 49,5% dos estabelecimentos são procedentes de universidades públicas e 50,6% formaram-se a partir de 2000. O farmacêutico é proprietário em 54,6% das farmácias e em 18,5% das drogarias (P = 0,000). A informação é buscada, principalmente, para orientar o paciente. Nas drogarias o profissional conta com 2,3 livros, em média, enquanto que nas farmácias com 6,1 (P = 0,000). Os livros mais freqüentemente disponíveis são: DEF, Dicionário Terapêutico Guanabara e Farmacopéia Brasileira. Há internet em 87,5% das farmácias e 59% das drogarias (P = 0,000). A página da ANVISA é a mais acessada, seguida pelas de busca e do CRF-RS. O Serviço de Atendimento ao Consumidor das indústrias farmacêuticas é o serviço de informação mais consultado. A falta de tempo é a principal limitação da busca de informação. Conclusões: O farmacêutico que atua nas drogarias e farmácias da Região Metropolitana de Porto Alegre é carente de fontes adequadas de informação sobre medicamentos. Diante da importância da informação na prática farmacêutica, há necessidade de estabelecimento de um processo educativo com maior destaque ao tema, tanto no período de formação quanto em atividades de atualização.