Thoreau : moralidade em primeira pessoa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Medeiros, Eduardo Vicentini de
Orientador(a): Techio, Jônadas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/131570
Resumo: A presente tese carrega o ônus de afirmar a relevância dos textos de Henry David Thoreau para a filosofia moral. Duas estratégias paralelas foram utilizadas para cumprir a tarefa. A primeira consiste na discussão pormenorizada de um conjunto de autores que apresentaram para Thoreau diferentes visões sobre a moralidade e o papel da filosofia na tecitura de uma vida digna de ser vivida: o Unitarismo de William Ellery Channing, as doutrinas do Scottish Common Sense de Dugald Stewart e Thomas Reid, o utilitarismo teológico de William Paley, o intuicionismo racional dos Platonistas de Cambridge (representados aqui por Ralph Cudworth), Orestes Brownson e Ralph Waldo Emerson – dois dos principais nomes do Transcendentalismo da Nova Inglaterra e Samuel Taylor Coleridge, Victor Cousin e Thomas Carlyle – primeiros intérpretes do Idealismo Alemão para o mundo de língua inglesa. A segunda estratégia articula a reação de Thoreau a essas diferentes posições sobre a moralidade, mostrando como, a partir dessa reação, ele foi capaz de formular um exercício de pensamento moral, cristalizado, emblematicamente, na escritura de Walden. O conceito de “identidade ficcional” foi pensado para capturar as diferentes técnicas utilizadas nesse exercício.