Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Leão, Renata Sá Carneiro |
Orientador(a): |
Teixeira, Maria do Rocio Fontoura |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/248674
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Resumo: |
Olhar para o céu sempre fascinou a humanidade, que, desde os primórdios, tem pela Astronomia alguma predileção no que diz respeito ao interesse pela ciência. Em plena Era Digital (SANTAELLA, 2010; CASTELLS, 1999; SANCHEZ, 2012), no entanto, o olhar para as telas, seja do computador ou do smartphone, tem se tornado um hábito cada vez mais frequente, ao ponto de os nativos digitais serem chamados de ciborgues (HARAWAY, 2009; OLIVEIRA, 2017). Estaria essa juventude conectada interessada no céu e no universo, mesmo que de forma mediada pelas Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação? A fim de responder a essa e outras questões, esta pesquisa teve o objetivo de analisar as contribuições do ensino de Astronomia em espaços não formais de educação para jovens imersos na cultura digital em Pernambuco. Tendo resultado na publicação de dois artigos, um capítulo de livro e na elaboração de outros dois artigos, a serem publicados, a tese traz relevantes ponderações acerca do interesse e do comportamento de 45 jovens que participam ou participaram de atividades de educação em Astronomia em espaços ou iniciativas não formais. A partir das respostas a um questionário trabalhadas a partir da Análise de Conteúdo (BARDIN, 2011), verificamos que 68,9% participam de alguma atividade ligada à Astronomia pelo menos uma vez por semana. Ao mesmo tempo, sobre o tempo de tela – em que utilizam smartphones, computadores e afins – 95,5% responderam que utilizam diariamente, sendo que, desses, 55,6% afirmaram permanecer por mais de quatro horas por dia conectados. Apesar da grande adesão tanto ao céu quanto à tela, apenas metade dos jovens afirmou usar aplicativos e tecnologias relacionados à Astronomia. Dessa forma, infere-se que, apesar do engajamento dos jovens ciborgues nas atividades não formais de Astronomia, novas relações epistêmicas seriam necessárias para a criação de metodologias de ensino e aprendizagem que considerem a cultura digital contemporânea. No caso da educação em Astronomia, a imersão no espaço e nos assuntos do cosmos pode estar a um toque dos dedos ou num olhar contemplativo pela janela. |