Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Rigatto, Paulo |
Orientador(a): |
Padula, Antonio Domingos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/106451
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Resumo: |
Quais as causas e condições que levam à ocorrência de diferentes estruturas de Coordenação Vertical (CV) dentro de uma mesma indústria? Este estudo objetiva identificar, caracterizar e analisar as diferentes formas de coordenação vertical encontradas em onze empresas pertencentes ao setor de pêssegos em conserva no Estado do Rio Grande do Sul (Brasil). A presente pesquisa, caracterizada como um estudo multi-caso, utilizou-se de duas abordagens teóricas da Economia para estruturar seu modelo de análise: a da Economia dos Custos de Transação e a da Visão Baseada em Recursos. Os resultados revelam que os fatores mais relevantes para a escolha da definição das estruturas de coordenação vertical entre empresas e fornecedores (destas indústrias) são transacionais e de recursos. Altos níveis de incerteza e oportunismo (custos de transação) levam as empresas a adotar estruturas hierárquicas de coordenação (produção própria). O estudo da dinâmica evolutiva das estruturas de Coordenação Vertical permitiu relaciona-las às características dos recursos e dos custos das transações. A primeira, relacionando o modelo de Coordenação Vertical adotado pela empresa aos tipos de recursos (tangíveis e intangíveis) disponíveis; e a segunda, à imprevisibilidade e relevância de problemas no fluxo de suprimento de matéria-prima. A disponibilidade de recursos intangíveis mostrou ter um forte impacto sobre a adoção de relações mais integradas com fornecedores, enquanto que uma maior disponibilidade de recursos tangíveis exerce uma pressão maior no sentido da verticalização da produção de suprimentos. E a segunda, relacionando a imprevisibilidade e a relevância dos problemas no suprimento de matéria prima. Quanto maior a imprevisibilidade ou velocidade de ocorrência e relevância de um problema no fluxo de suprimentos maior será a tendência de reação no sentido da verticalização da produção e vice-versa. |