Desempenho e retorno econômico de programas de alimentação variando energia e lisina digestível para frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Santos, Pablo Lima Ibairro dos
Orientador(a): Vieira, Sérgio Luiz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/262580
Resumo: Foi realizado um estudo para avaliar o desempenho e os impactos econômicos de frangos de corte Cobb 500 alimentados com dieta milho-soja contendo três níveis de energia metabolizável aparente (EMA) (alto, moderado e baixo) e três densidades de Lisina digestível (dig. Lys) (alta, moderada e baixa). Os níveis moderados de EMA consistiram em 3.000, 3.080, 3.140, 3.160 e 3.180 kcal/kg para as fases pré-inicial, inicial, crescimento 1, crescimento 2 e retirada, respectivamente. Nível baixo e alto de EMA foi de 50 kcal/kg acima ou abaixo dos níveis moderados para a respectiva fase. As densidades moderadas de Lisina foram: 1,33, 1,24, 1,13, 1,04 e 0,96 % para as fases pré-inicial, inicial, crescimento 1, crescimento 2 e retirada, respectivamente. As densidades de dig. Lys. baixa e moderada foram 5% maiores ou menores que os valores moderados de acordo com cada fase. Um total de 1.800 pintos machos foram distribuídos aleatoriamente em 9 tratamentos e 8 repetições com 25 aves cada. O desempenho zootécnico foi ajustado por meio de regressões para 2.950 g de peso corporal, estimado a partir da pesagem de frangos de corte de 35 a 38 dias. Níveis mais elevados de EMA e dig. Lys apresentaram maior ganho de peso corporal (GP), maior consumo de ração (CR) e menor taxa de conversão alimentar (CA). CA e CR foram menores para frangos alimentados com maiores níveis de EMA e maiores densidades de dig. Lys (P<0,05), quando o desempenho de crescimento foi ajustado para 2.950 g, com menos dias de alojamento para frangos de corte. Frangos alimentados com alta dig. Lys apresentaram maior valor para peito (P<0,05) quando comparados àqueles alimentados com menor densidade de dig. Lys, porém não houve diferença para os níveis de EMA (P>0,05). O nível de EMA e dig. Lys não influenciou (P>0,05) rendimento de carcaça, gordura abdominal, coxas, sobrecoxas, asas e dorso (P>0,05). Frangos de corte alimentados com alto nível de EMA e alta densidade de dig. Lys apresentaram menores valores de CA por kg de peito produzido e CA por kg de carcaça (P<0,05). Custo de alimentação, custo por kg de peso corporal, custo por kg de carcaça e custo por kg de peito foram maiores quando os frangos de corte foram alimentados com altos níveis de EMA e altas densidades de dig. Lys. Os dados do presente estudo sugerem que o desempenho apresenta melhores resultados quando os frangos de corte são alimentados com altos níveis de densidades de EMA e dig. Lys, porém esses custos são mais elevados. Ajustando o peso corporal para 2.950 g, o custo de alimentação foi menor para o baixo nível de EMA e alta densidade de dig. Lys. É necessário avaliar diferentes cenários de preços de milho e soja visando utilizar estratégias para encontrar o melhor equilíbrio entre densidade de nutrientes e custo.