Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Aquino, Lisandra Sanzi |
Orientador(a): |
Dias, Alexandre Simões |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/264024
|
Resumo: |
Introdução: Estudos clínicos randomizados com indivíduos com Insuficiência Cardíaca (IC) observam positivos benefícios do treinamento de alta intensidade, devido a aumento do retorno venoso e contratilidade miocárdica com a melhora a captação de oxigênio absoluta, diminuindo sintomas como intolerância ao exercício e redução da qualidade de vida. Objetivo: Avaliar os efeitos do exercício físico de alta intensidade comparada a um grupo controle, placebo ou qualquer outro tipo de intervenção terapêutica em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada e reduzida sobre: força muscular periférica, capacidade funcional, variáveis cardiorrespiratórias e qualidade de vida. Metodologia: Revisão sistemática com metanálise de ensaios clínicos randomizados (ECRs). As buscas foram realizadas nas bases MEDLINE (acessado pela PubMed), LILACS, PEDro, EMBASE, Cochrane CENTRAL e busca manual. Foram incluídos ECRs que avaliaram o efeito do exercício intervalado de alta intensidade isolado ou associado a outra intervenção, comparado com grupo controle, placebo ou outra intervenção em pacientes com IC e que avaliaram variáveis hemodinâmicas, variáveis ergoespirométricas, força periférica, capacidade funcional e qualidade de vida. O GRADE foi utilizado para determinar a qualidade da evidência. Resultados: Dos 128 artigos identificados, 23 estudos foram incluídos. O exercício de alta intensidade isolado aumentou a FCmáx em 8.84 bpm (IC 95%: 5,83, 11,84; I2: 0%) com grau de evidência baixa, capacidade funcional 24,89m (IC 95%: 6,81, 42,97; I2: 25%) com grau de evidência baixa, VO2máx em com grau de 2,28 ml/kg/min-1 (IC 95%: 1,11, 3,45; I2: 31%) com grau de evidência baixa, ventilação minuto em 5,59 ml min−1 (IC 95%: 1,94, 9,24; I2: 14%) com grau de evidência baixa, QV em [-6,89 (IC 95%: -12,46, -1,33; I2: 72%) com grau de evidência muito baixa. O exercício de alta intensidade associado a outra intervenção promoveu aumento pouco significativo somente da do VO2máx 1.03ml/kg/min1 (IC 95%: -2,50, 4,55; I2: 0%) com grau de evidência baixa. Não houve melhoras significativas com relação aos demais desfechos. Todos os desfechos foram de baixa Conclusão: O treinamento de alta intensidade pode ser considerado uma intervenção adjuvante em pacientes com IC, porém, são necessários novos ECR’s com maior rigor metodológico, para se obter uma melhor qualidade de evidências. |