Nossa Senhora do Aterro : Florianópolis a partir das crônicas ligeiras de Beto Stodieck (1971-1980)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Fonseca, Jefferson Rafael da
Orientador(a): Pesavento, Sandra Jatahy
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/21516
Resumo: Temos aqui um estudo de caso onde se exercita, dentro do partido teórico-metodológico da história cultural do urbano, a aplicação do conceito ‘trajetória social’ aos estudos históricos, Visa estabelecer as condições que possibilitaram ao jornalista Beto Stodieck assumir a condição de porta-voz de uma parcela dos jovens da elite florianopolitana, cuja posição apoiava-se principalmente no capital cultural e social – acesso à educação, à cultura erudita e nas redes de relações sociais – herdados de família. Centrando a atenção num indivíduo e na formação do seu ‘ponto de vista’ - entendido como o universo das posições no interior do qual o agente estava situado e onde se definiu sua ação – o registro das transformações morfológicas e culturais, conforme foram registradas nas crônicas diárias, ajudou a buscar a cidade real através das representações formuladas por Beto Stodieck. A análise dos escritos e das práticas sociais ali retratadas apontou que o alcance da coluna social desse jornalista, tratada aqui como um conjunto de crônicas sociais ligeiras, foi resultado de três características fundamentais: o estilo do escritor; a capilaridade e importância social do veículo (principalmente o jornal O Estado); e a multiplicidade de temas ligados ao cotidiano de leitores das mais diversas posições sociais.