Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Aurich, Grace da Ré |
Orientador(a): |
López Bello, Samuel Edmundo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/169285
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Resumo: |
Esta tese possui como tema a ética e a diferença na invenção de uma docência matemática em meio à vida, em uma perspectiva pós-estruturalista. Aproxima-se das contribuições teóricas de Deleuze, Foucault e autores afins para pensar a diferença a partir da repetição da escrita de si, tomada enquanto processo inventivo de uma docência. Durante os percursos da pesquisa, utiliza-se dos conceitos de univocidade em Deleuze para tratar da diferença e da ética em Foucault para desestabilizar prescrições das verdades das ciências da educação sobre a docência em matemática. Toma-se uma criação textual de autoria própria - o Vidário de Pendurela - composto por fragmentos escritos de uma docência em meio à vida, que se tornou corpo e produziu matéria de investigação para esta tese, a fim de realizar uma experimentação filosófica pela reescrita de si. O procedimento de pesquisa se deu de modo “amaneirado”, através de um movimento filosófico, uma experimentação de pensamento para pensar a singularidade produzida na escrita e na docência, que consistiu em reescritas de si a partir dos movimentos de recolhimento, colagem, raspagem e criação, ao repetir os escritos de Pendurela, em outro estilo de escrita, diferindo sentidos. Dessa maneira, mostrou-se a invenção de uma docência, utilizando os conceitos de devir, vontade de potência e univocidade para problematizar essa invenção pela reescrita. Ao colocar em funcionamento essa maneira de pesquisar, entendido como repetição da escrita de si, toma-se o mesmo como uma experimentação filosófica para pensar a singularidade produzida na escrita e na docência. |