Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Krug, Andrea Urack |
Orientador(a): |
Padula, Antonio Domingos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/174653
|
Resumo: |
Com as oscilações de ordem política e econômica é necessário mais atenção na gestão das corporativas. A falta ou o aprimoramento do uso das ferramentas de gestão nas cooperativas gaúchas foi a origem deste estudo, que se caracteriza por ser uma pesquisa survey exploratória e descritiva, com abordagem quantitativa. A coleta dos dados ocorreu através da aplicação de questionários junto aos dirigentes de 192 cooperativas gaúchas de primeiro grau do Sistema OCERGS/SESCOOP/RS de 2017, ou seja, 49,23% do total do universo das cooperativas do estado do Rio Grande do Sul. O objetivo geral é identificar as práticas de gestão e governança corporativas utilizadas pelas cooperativas, algumas são: há separação entre os cargos do "Presidente do Conselho de Administração" e "Diretor Presidente" em 54,01% das cooperativas gaúchas; 46,45% delas não possuem comitês; as cooperativas estão alinhadas aos princípios da governança: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. Os objetivos específicos são mapear o perfil das cooperativas por ramos do cooperativismo, levantar os indicadores de desempenho mais utilizados e verificar a frequência com que os indicadores de desempenho são medidos pelas cooperativas do estado. Quanto ao mapeamento do perfil das cooperativas gaúchas por ramos do cooperativismo, pode-se observar que em “número de associados”, “número de colaboradores”, “número de cooperativas”, “faturamento anual” e “tempo de trabalho na cooperativa” os ramos que se destacam em todos os quesitos são agropecuário e crédito. Os outros dois objetivos específicos dizem respeito aos indicadores de desempenho e foram medidos com escala nominal variando entre “até 1 mês” (1) e “nunca” (6). Os indicadores financeiros utilizados por 100% das cooperativas é o “índice geral de inadimplência”. O “resultado líquido/ faturamento bruto mensal” é o indicador medido com frequência maior, seguido por “índice geral de margem bruta/ receita líquida” e o “índice de despesa operacional/ receita líquida”. Os indicadores dos clientes medidos pelas cooperativas com maior frequência são “vendas efetivas/ número de contratos” e “número de associados”. O indicador dos clientes utilizado por 96,8% das cooperativas gaúchas é “número de associados”. Os indicadores dos processos internos que apresentam maior frequência de utilização são “custos administrativos/ retorno” e “percentual de entregas realizadas no prazo”. O indicador dos processos internos utilizado pelo maior número de cooperativas gaúchas é “sobras para associados”. O indicador de aprendizado e crescimento utilizado pelo maior número de cooperativas (178 e corresponde a 96,7%) é “rotatividade”. Os indicadores de aprendizado e crescimento medidos com frequência maior - até 1 mês - pelas cooperativas do Rio Grande do Sul são “produção” (111 cooperativas e corresponde a 60%) e “receita/ número de colaboradores” (109 cooperativas e corresponde a 59,2%). Em suma, apesar de algumas práticas já existirem nas cooperativas gaúchas, constatou-se que ainda falta implantar, em muitas delas, o sistema de gestão e governança corporativa conforme o Código das Melhores Práticas de Governança. Tanto a teoria, quanto a prática, comprovaram que as ações de gestão e governança se entrelaçam, entretanto existem carências nas cooperativas, tais como a necessidade de mais profissionalismo; políticas de treinamento; implantação de comitês; uso de mecanismos de controle de gestão e padronização dos códigos, dentre eles, o código das melhores práticas por ramos do cooperativismo. A adoção de mais práticas de gestão e governança, levaria as cooperativas do RS, a maior crescimento, desenvolvimento e melhores resultados. Os dirigentes mostraram-se receptivos à pesquisa e relataram a necessidade de novas, frequentes e continuadas pesquisas, o que demonstra a importância e a carência do cooperativismo. |