Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Viana, Daniela Dietz |
Orientador(a): |
Formoso, Carlos Torres |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/35632
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Resumo: |
Desde o surgimento do sistema Last Planner de controle da produção (LPS), no início dos anos 90, vários estudos apontaram a necessidade de compreender a teoria fundamental na qual o sistema é baseado. A Perspectiva da Linguagem‐Ação (LAP) é sugerida na literatura como adequada para compreender o gerenciamento dos compromissos no LPS. Entretanto, os estudos que comparam estas abordagens discutem a relação em um âmbito teórico. Neste sentido, há uma falta de estudos empíricos que tenham investigado as vantagens de compreender um sistema de planejamento segundo a LAP. O objetivo deste trabalho é analisar os benefícios e limitações da utilização da Perspectiva da Linguagem‐ Ação para avaliar sistemas de planejamento e controle da produção, com ênfase nos níveis de médio e curto prazo. Foram realizados dois estudos de caso em empresas diferentes, ambas com um bom nível de maturidade na utilização do LPS, mas que apresentavam diferenças substanciais na forma de realizar o planejamento e controle da produção. Durante a condução dos estudos foram utilizadas entrevistas semiestruturadas com engenheiros, auxiliares e encarregados; observação direta ao canteiro de obras; análise de documentos; e participação nas reuniões de planejamento de médio e curto prazo como fontes de evidência. Em cada um dos casos foi realizado um mapeamento das redes de compromissos relativas ao planejamento, bem como uma análise aprofundada sobre como são realizadas as reuniões, como os compromissos são gerenciados e quem efetivamente participa da tomada de decisão. Em ambos os estudos foi possível rastrear como os compromissos são iniciados. Este rastreamento levou a uma análise sobre a integridade dos ciclos nas redes de compromissos, e as consequências dessas falhas para o sistema de planejamento. Finalizadas as análises individuais foi feita uma análise cruzada dos casos estudados, em que foi possível perceber as diferenças das abordagens de cada empresa na condução do planejamento. As análises dos casos indicaram que existem alguns problemas presentes no sistema de planejamento que são melhor compreendidos através da análise das redes de compromissos. Além disso, as análises das reuniões apontaram algumas limitações no método proposto na literatura para avaliar as discussões entre duas pessoas que levam a execução de uma ação. Desta forma, este estudo elaborou um método que tornou possível analisar os acordos estabelecidos nas reuniões de planejamento, de maneira a contornar as limitações encontradas. |