A perspectiva da educação integral em uma escola para todos e para cada um

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pacheco, Suzana Moreira
Orientador(a): Xavier, Maria Luisa Merino de Freitas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/108533
Resumo: O presente estudo, intitulado A perspectiva da Educação integral em uma escola para todos e para cada um, tem como objetivo compreender as bases de um projeto político e pedagógico, desenvolvido em uma escola pública municipal de Porto Alegre/RS, o qual está alicerçado em dimensões de Educação Popular. A pesquisa busca analisar de que forma se evidenciam, articulam, sustentam e são postos em funcionamento os princípios do público e do popular, respectivamente, do para todos e do para cada um, na perspectiva da Educação Integral. Derivadas desse problema surgem as seguintes questões de pesquisa: o fato de a escola investigada ter sido fruto da luta das famílias pelo direito a uma escola para seus filhos teve/tem influência sobre seu projeto na perspectiva da Educação Integral? Quais as relações possíveis entre o conceito de comunidade de aprendizagem e a proposta de Educação Integral da referida escola? O que vem sendo produzido a partir dos diálogos que permanentemente são travados entre as diferentes culturas, os saberes, os atores e as instituições no cotidiano desta escola? Esta produtividade se expressa como fruto de uma proposta de Educação integral? Para tanto, o estudo vale-se de metodologias participativas, tendo como principais estratégias a composição de um grupo focal, envolvendo mães da comunidade e a as observações realizadas nos conselhos de classe de uma turma específica de III Ciclo – anos finais do ensino Fundamental. Autores como Miguel Arroyo, Carlos Rodrigues Brandão, Danilo Streck e Edgar Morin, entre outros, compõem a ancoragem teórica que sustentou as discussões produzidas nesta tese. A partir das análises empreendidas, é possível arrolar algumas considerações, das quais destacam-se: 1) as formas de participação que marcaram a história da escola reverberam, ainda hoje, nas condições de sustentação de um projeto de educação integral e inclusivo; 2) a memória inclusiva, forjada na experiência vivida na e pela escola, está fortemente impregnada nas práticas sociais e pedagógicas, e potencializa o funcionamento do todos e do para cada um; 3) o conceito de comunidade de aprendizagem encontra eco no projeto da escola, porém, assume outras feições no que se refere, por exemplo, à constituição autoral de um processo democrático.