Avaliação do retorno elástico no processo de dobramento empregando aço SAE 1006

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Onzi, Cristian Luiz
Orientador(a): Schaeffer, Lirio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/248687
Resumo: Este trabalho tem como foco principal avaliar o retorno elástico utilizando a técnica do Processo de Dobramento em L com ressalto e sem no punção, através de uma matriz para realizar o dobramento do aço SAE 1006. Realizou-se a caracterização do material como: ensaios de tração, metalografia e análise química do material para embasamento para comparar resultados com a literatura e utilizar as informações para cálculos analíticos e simulação numérica. Nos ensaios de dobramento foram possíveis identificar as deformações do lado externo das fibras dos corpos de prova com 1,5 mm de espessura, tal como o retorno elástico nos sentidos de laminação de 0° e 90°. No processo de dobramento foram utilizados dois modelos de punção, sem e com ressalto de 0,25 mm de altura e 1,2 mm de largura, para averiguar o fator do retorno elástico (K), as deformações verdadeiras () e relativas () que ocorreram no lado externo das fibras, para realizar uma avaliação comparativa dos valores teóricos. Os resultados experimentais das deformações verdadeiras () / relativas () com o punção sem ressalto foram 0,18[-]/20% para o sentido da laminação 0° e 0,26[-]/30% para o sentido da laminação 90°, já para o punção com ressalto foram 0,34[-]/40% para laminação a 0° e 0,38[-]/45% para laminação a 90°. O valor teórico da deformação relativa () resultou em uma variação máxima de 9% e a deformação verdadeira () em 0,7 [-] quando comparados aos resultados experimentais. Através dos dados obtidos, comprovou-se que a Linha Neutra (LN) da dobra da chapa gerou uma deformação assimétrica e constatou-se que as maiores deformações ocorreram no sentido de laminação a 90°. Os resultados obtidos experimentalmente do fator do retorno elástico (K) mostraram compatibilidade com os dados obtidos teoricamente, evidenciando que ao utilizar o método do punção com ressalto diminui o retorno elástico, demostrando que o maior valor do fator de retorno elástico ocorre no sentido de laminação a 90°. Além disso, foi realizada a simulação numérica através do software Simufact Forming®, utilizada para comparação da deformação verdadeira () e o fator no retorno elástico (K) contra os dados experimentais. Os resultados do comportamento da deformação visual na simulação numérica ficaram similares com a análise metalográfica, porém os resultados da deformação verdadeira () ficaram altos comparados aos dados dos ensaios, gerando um erro relativo médio de 40,5% para o punção sem ressalto e 21,5% para o punção com ressalto. Entretanto os resultados obtidos do fator do retorno elástico (K) ficaram próximos, apresentado um erro relativo médio de 0,96% para o punção sem ressalto e 0,25% com ressalto.