Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Zakrzevski, Claudio Augusto |
Orientador(a): |
Bristoti, Anildo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/140688
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Resumo: |
O presente trabalho faz uma análise dos fatores energéticos que participam da atividade avícola da Região Alto Uruguai/RS, qualificando-os e quantificando-os, o que possibilitou o cálculo do rendimento energético da referida atividade e o rendimento energético fisiológico dos frangos, e também analisa as condições das propriedades avícolas para verificar a sustentabilidade do processo. A avicultura assume um papel de grande importância nas pequenas propriedades rurais, uma vez que representa uma fonte de recursos financeiros proporcional aos cuidados que o avicultor dispensa à sua criação; necessita de um investimento inicial viável para pequenos produtores e não exige que sejam abandonadas outras atividades produtivas para acompanhar a criação. Atualmente (1996) são 19 os municípios avícolas da Região Alto Uruguai e os dados aqui apresentados foram obtidos através de um questionário aplicado a 40% dos avicultores, sendo que o mesmo abrangeu questões relativas aos dados gerais das propriedades avícolas, abastecimento de energia elétrica, reflorestamento e matas nativas, bem como sobre os detalhes operacionais da produção de frangos. Informações complementares foram obtidas através de entrevistas com os funcionários da COTREL - Cooperativa Tritícola Erechim LTDA, que detém a produção e abate de aves em nível regional através do sistema de integração com seus associados, e da EMBRAPA - CNPSA de Concórdia, Santa Catarina. Constatou-se que a maior parte da energia que participa no processo está presente na ração (93,86% do total) e o restante (6,14%) é constituída pelos fatores não-alimentares, como o Diesel utilizado no transporte dos pintos, frangos, ração e maravalha; energia elétrica empregada na iluminação, e lenha e GLP para o aquecimento dos pintos. O rendimento energético global encontrado foi de 41,60%, considerando a razão entre todas as entradas de energia citadas acima e, como saída de energia, o frango e suas excretas. Se for considerado como saída de energia apenas o frango, o rendimento será de 15,82%. O rendimento fisiológico dos frangos está em 27,47%, se for levada em consideração a relação entre a energia bruta fornecida na alimentação e a energia contida no frango. Se for analisada apenas a relação entre a energia metabolizável fornecida na ração e a contida no frango, ter-seá um rendimento de 23,24%. |