Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Tamara Raísa Bubanz |
Orientador(a): |
Kubo, Rumi Regina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/222688
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Resumo: |
Esta tese está voltada para a memória coletiva de agricultoras familiares do movimento sindical no estado do Rio Grande do Sul, em contexto de luta por reconhecimento social e de representatividade. Analisa a trajetória de mulheres dirigentes sindicais e como ocorreu o processo de constituição destas lideranças, contemplando as questões subjacentes. Para tanto, faz-se uso da narrativa biográfica como instrumento analítico para a abordagem da memória coletiva das atrizes sociais, tendo por objeto empírico a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul (FETRAF RS/CUT). Visando analisar a narrativa das agricultoras familiares enquanto dirigentes sindicais, fez-se uso de aportes teóricos do Reconhecimento Social, Representatividade e Redistribuição, os quais forneceram conceitos para compreender a luta contra as injustiças sociais e dimensões das relações de poder, através da subjetividade. Esses procedimentos permitiram evidenciar as táticas de resistência mobilizadas pelas mulheres, os desafios de sua representatividade e as materialidades do seu cotidiano. Desta forma, a emergência de novos significados para a luta por reconhecimento teve efeitos sobre a construção dos problemas no meio rural, fazendo com que as problemáticas de gênero ganhassem espaço acadêmico e mobilizassem os segmentos socais e políticos nos quais se inserem as agricultoras familiares. |