Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Machado, Janaina Baptista |
Orientador(a): |
Bulgarelli, Alexandre Fávero |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/252749
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Resumo: |
Introdução: O câncer de pele não melanoma (CPNM) ocupa o 19o lugar de câncer mais incidente no mundo, e o não melanoma o 5o. No Brasil, o câncer de pele ocupa 1o lugar nos casos de câncer mais incidentes. Estudos apontam que, intensificar as ações de proteção da pele através do uso de protetor solar, chapéu, roupas de proteção, entre outros, pode reduzir o risco de desenvolver o câncer de pele em até 80%. Considerando este contexto, põe-se em evidência a necessidade de explorar práticas de prevenção do câncer de pele, com foco na mudança de comportamento. Objetivo: mapear o conhecimento científico produzido na área da enfermagem sobre práticas de prevenção do câncer de pele. Método: Trata-se de uma revisão de escopo, de período atemporal. Os dados foram coletados das bases de dados Pubmed, Lilacs, Scielo, Scopus, Web of Science e Cinahl. A análise dos foi realizada por meio do Modelo de Promoção da Saúde de Nola Pender, que consiste em identificar os principais determinantes dos comportamentos de saúde, como base para um aconselhamento comportamental a fim motivar os indivíduos a realizarem comportamentos produtores de saúde. Resultados: os comportamentos anteriores que apareceram com maior frequência, tanto em ações de cunho positivo como negativo, foram: uso de protetor solar; proteger-se do sol em áreas cobertas, e autoexame da pele. Na variável fatores pessoais, preponderaram o sexo masculino, indivíduos casados, de cor branca, com ensino básico. O único benefício para ação mencionado foi o relato dos professores quanto a considerar importante a adoção de políticas de proteção solar na escola. Em relação às barreiras para ação, preponderaram as dificuldades relacionadas com a realização do autoexame da pele. Os dados de percepção da autoeficácia encontrados são referentes ao autoexame da pele; o uso de protetor solar e evitar o sol. Os sentimentos em relação ao comportamento relatados pelos indivíduos foram medo, gostar ou não, entusiasmo, estresse térmico. As influências interpessoais encontradas neste estudo com maior frequência foram as por meio de modelagem, através dos profissionais de saúde por meio de suporte social. As influências situacionais que apareceram com maior frequência, que dificultam na adesão de comportamentos promotores de saúde foram calor excessivo, recursos financeiros, trabalho ao ar livre, e ausência de áreas cobertas. O compromisso com o plano de ação mostrou-se eficaz nas ações referentes a prevenção primária e secundária. Os comportamentos adotados com maior frequência pelos participantes do estudo são às exigências de preferência. O estudo mostrou que os comportamentos promotores de saúde realizados pelos indivíduos são de caráter primário e secundário. Conclusão: o Modelo de Promoção da Saúde de Nola Pender mostrou que as práticas de enfermagem para prevenção do câncer de pele possibilitam gerar mudanças de comportamentos, hábitos e estilo de vida. |