Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Packeiser, Priscila Becker |
Orientador(a): |
Castro, Mauro Silveira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/238091
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Resumo: |
Introdução: A dispensação de medicamentos e a orientação farmacêutica são atividades que envolvem habilidades técnicas e não-técnicas do profissional farmacêutico e que podem ser aperfeiçoadas e desenvolvidas. Nos anos 2012 a 2016, foi realizado curso de capacitação, de abrangência nacional, em parceria com o Ministério da Saúde e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Nas seis primeiras edições, o curso foi voltado para a qualificação dos farmacêuticos atuantes na atenção básica/primária e, na sétima e última edição, para os farmacêuticos atuantes na saúde indígena. Uma das etapas do curso foi a simulação das técnicas de dispensação e orientação farmacêutica, através do role-play. Objetivos: Avaliar o desempenho dos farmacêuticos nas simulações das técnicas de dispensação e orientação farmacêutica realizadas nas diferentes edições do curso de aperfeiçoamento. Métodos: Estudo transversal e retrospectivo com análise das gravações das simulações e coleta de dados através de instrumento específico onde foram avaliados comportamentos, habilidades e conhecimentos técnicos dos participantes. Os resultados da pesquisa foram divididos em dois estudos: o primeiro artigo com os resultados das simulações de dispensação e orientação farmacêutica da atenção básica/primária e, o segundo, com os resultados das simulações de dispensação da saúde indígena. Resultados: Nos dois estudos os participantes apresentaram desempenho baixo a regular, com pontuações medianas iguais ou inferiores a 6. No primeiro estudo, os participantes tiveram melhor desempenho no caso simulado de asma. Na dispensação, o quesito com menor assertividade foi na verificação da disponibilidade de tempo do paciente e, na orientação, foi sobre o que fazer com a sobra dos medicamentos. No segundo estudo, a pontuação geral dos participantes variou de 2,4 a 8,3 pontos, de um escore máximo de 10 pontos. Os casos de infecção pediátrica foram os que apresentaram o pior desempenho entre os participantes. A média de tempo para realização da dispensação foi de 8,8 minutos. Conclusão: O desempenho regular a insatisfatório dos participantes nas simulações nos dois estudos reflete o despreparo dos farmacêuticos para a realização da dispensação e orientação farmacêutica. |