Gestão inclusiva : propostas para a inclusão laboral em uma IFES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Machado, José Luis
Orientador(a): Saurin, Tarcísio Abreu
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/194509
Resumo: O trabalho é crucial na vida do homem, não somente para sua manutenção econômica, mas, também, como uma realização humana, integrando-o no espaço social. Nesse sentido, têm sido criados instrumentos legais que possam amparar as pessoas com deficiência, nesse direito fundamental, previsto na Constituição de 1988. No Brasil, foram instituídas cotas de empregos para pessoas com deficiência no serviço público, a partir de 1990, na iniciativa privada, em 1991, bem como mecanismos de garantias e apoios às pessoas em sua atividade laboral. Este estudo teve, como objetivo principal, apresentar propostas de ações para a inclusão laboral de pessoas com deficiência em uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES). Para tanto, foram analisadas as ações administrativas implementadas pela IFES, desde o ingresso até o efetivo exercício para a permanência, qualificação e participação laboral dos servidores ingressos na universidade a partir das cotas para pessoas com deficiência. Para a elaboração desta análise, as seguintes fontes de dados foram utilizadas: (i) fontes documentais para caracterizar o perfil dos servidores com deficiência; (ii) 12 entrevistas semiestruturadas com os responsáveis pelos setores que prestam os serviços relacionados às atividades laborais desses servidores; (iii) mapeamento dos processos, desde nomeação, posse, ingresso e estágio probatório até o efetivo exercício; (iv) 20 entrevistas abertas para analisar o grau de satisfação desses servidores com relação aos serviços prestados pela instituição. Os resultados mostraram que a universidade ainda tem muito a avançar em direção à acessibilidade física, comunicacional, digital e, especialmente, atitudinal. Sua base de dados relativa às pessoas com deficiência ainda não permite empreender uma política de inclusão qualificada, e as demandas ainda não têm sido respondidas com a agilidade que a situação exige ou, então, são esquecidas. Assim, as análises apontaram para revisões de alguns procedimentos e processos, originando um projeto com 10 proposições para a implementação de uma cultura organizacional que visa garantir a efetiva participação laboral das pessoas com deficiência.