Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Manoela Farias |
Orientador(a): |
Tedesco, Elaine Athayde Alves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/236293
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Resumo: |
Não vê no meio da sala as relíquias do Brasil é uma busca por processos que abordam os apagamentos das memórias da ditadura militar e, ao mesmo tempo, uma procura por imagens outras, distantes dos trabalhos de denúncia, das fotos dos desaparecidos, bem como das imagens características dos anos de repressão. Esta dissertação apresenta três proposições artísticas que desenvolvi entre 2020 e 2021. Inicio com impressões da ditadura civil-militar na esfera privada (Esqueleto no guarda-roupa), seguida de inscrições sobre a ditadura no espaço púbico (Epigramas) e, por fim, uma viagem aos prováveis locais de assassinato e desaparecimento de seis militantes na região de Foz do Iguaçu. Em Esqueleto no guarda-roupa, instalação que esteve em exposição na Casa de Cultura Mário Quintana (2021), apresento uma coincidência que me levou a tropeçar numa história velada no ambiente doméstico. Já nos Epigramas as memórias ocupam muros, calçadas e outros espaços por onde a ditadura passou sem deixar vestígios. Utilizando letras adesivas identificamos 64 fatos em frente aos endereços onde ocorreram, todos na cidade de Porto Alegre. Ainda, sobre os Epigramas, apresento sua exposição na Galeria Ecarta (2021) e um evento em paralelo, com a presença de sete ex-presos políticos, suas memórias e testemunhos. Encerro este percurso atrás da história de seis desaparecidos políticos no oeste do Paraná. Viajando com Kevin Nicolai e Daniela Prates, entrevistamos Aluízio Palmar e fizemos uma instalação às margens do Lago Itaipu e na Mata Nacional do Iguaçu, provável lugar do assassinato de Onofre Pinto, José Lavecchia, Enrique Ruggia, Daniel Carvalho, Joel Carvalho e Víctor Ramos. |