Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Theisen, Sergiomar |
Orientador(a): |
Koller, Otto Carlos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/12502
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Resumo: |
O cancro cítrico (Xanthomonas axonopodis pv. citri Vauterin et al.) está presente em praticamente todos os continentes, causando prejuízos, por vezes expressivos à produção de citros. O estudo de medidas de controle assume grande importância, principalmente em áreas onde a doença atingiu o nível endêmico. O objetivo deste trabalho foi estudar formas alternativas de controle do cancro cítrico em pomar comercial de laranjeiras ‘Valência’ (Citrus sinensis L. Osbeck) enxertadas sobre Poncirus trifoliata Raf., situado no município de Butiá, RS, onde a doença é endêmica. Foram instalados dois experimentos, no primeiro, foi testada a utilização de poda sanitária, de tecidos infectados, em combinação com pulverizações com três produtos cúpricos, cada qual em concentrações de 0,1 e 0,2% de cobre metálico, realizadas duas semanas após o início de um forte fluxo de brotação. No segundo experimento, foram testadas pulverizações com inseticida abamectin para controle do minador-doscitros (Phyllocnistis citrella Stainton) e pulverizações com calda sulfocálcica a 5 e/ou 12%, no outono (maio) e no início do segundo forte fluxo de brotação (dezembro, início do verão), respectivamente. Os resultados do primeiro experimento indicam que: a poda sanitária exerce maior controle do cancro cítrico em anos de poucas chuvas no período de crescimento das plantas; os produtos cúpricos, nas concentrações de 0,1 e 0,2% de cobre metálico nas formulações calda bordalesa, oxicloreto e hidróxido de cobre, pulverizados duas semanas após o início de um forte fluxo de brotação, reduzem a incidência de cancro cítrico; as pulverizações cúpricas aumentam a produção de frutos sadios, sendo economicamente vantajosas. No segundo experimento, verificou-se que as pulverizações com 5 e/ou 12% de calda sulfocálcica, não diminuem a incidência de cancro cítrico e que a aplicação de abamectin para controle do minador-dos-citros e do cancro cítrico, em pomares, é desnecessária. |