Proposta de diretriz para uso de espaçadores em lajes maciças de concreto armado, visando a obtenção do cobrimento especificado pela limitação da deformação plástica da armadura durante a execução

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Maran, Ana Paula
Orientador(a): Dal Molin, Denise Carpena Coitinho, Masuero, Joao Ricardo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/212964
Resumo: A durabilidade das estruturas em concreto armado é fundamental para o desempenho da edificação. Como forma de assegurar a vida útil, a espessura de cobrimento é fator determinante ao retardar ou impedir o ingresso de agentes agressivos presentes no ambiente para o interior do elemento estrutural e consequentemente que as armaduras sejam atingidas. Considerando as diretrizes das normas brasileiras de projeto e execução de estruturas de concreto armado, notase uma lacuna de especificações para a garantia de espessura de cobrimento. Diversos trabalhos apontam quão ineficazes são os procedimentos usualmente adotados para a obtenção do cobrimento antes e após o lançamento do concreto na estrutura, destacando os resultados insatisfatórios para as lajes maciças. Em estudos preliminares, alguns fatores mostraram-se fundamentais para o alcance da espessura requerida quando relacionado à deformação plástica da armadura, como por exemplo, a configuração da malha, incluindo o diâmetro e a amarração das barras de aço, assim como a distribuição de espaçadores e a carga aplicada durante a execução. Através de simulações computacionais com validação experimental, as deformações plásticas das armaduras durante a execução foram verificadas como forma de estimar a perda de cobrimento durante a montagem do elemento estrutural. Resultados apontam que independentemente da composição, malhas formadas por barras de diâmetro 5,0 mm possuem deformações plásticas excessivas, tendo a possibilidade de uso somente para abertura 10 cm e com todas as interseções amarradas. Malhas com diâmetro 6,3 mm precisam de cuidado em especificações com aberturas maiores de malha.