A produção de significação dos problemas de aprendizagem : para além da autoria do saber do outro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: Péres, Lúcia Maria Vaz
Orientador(a): Flores, Terezinha Maria Vargas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/257724
Resumo: O objeto desta pesquisa, o problema, de aprendizagem, busca enfocar os processos formadores da construção do conhecimento nas suas interfaces subjetivas. Ensaia uma compreensão dinâmica e menos dogmática a respeito do sujeito que "não aprende". Desta maneira, o problema de aprendizagem, é compreendido como variações de talentos e "oscilações cognitivas", bem como de um reflexo de "trajetórias arquetípicas". Esta dissertação, em sua essência, busca uma interdisciplinaridade possível entre as perspectivas teóricas de Jean Piaget e Carl Gustav Jung, referentes as questões da aprendizagem e seus problemas, relacionando pontos comuns e aproximando as diversidades. À luz destas teorias, busca desvelar o sentido oculto da "não-aprendizagem" da criança nas primeiras séries do 1º grau (de realidades distintas), no que se refere à produção de significação da criança frente ao não-aprender. Esta construção teórica visa relacionar a produção de Piaget (quanto à gênese do conhecimento), e a de Jung (quanto aos símbolos do inconsciente coletivo). O texto se divide em cinco capítulos. No primeiro, o pesquisador localiza o leitor frente ao que propõe nessa dissertação. O segundo trata das questões relacionadas a concepção acerca do aprender/não-aprender no sentido de ensaiar uma reflexão sobre como o sujeito vai construindo seu lugar no mundo do conhecimento, bem como tenta desmistificar o "não-aprender", situado historicamente como problema (ou patologia), atribuindo-o à incompreensão dos adultos. O terceiro capítulo refere-se às questões dos símbolos, e significações, como figurações simbólicas presentes na construção/constelação interinfluenciada do sujeito com o objeto de conhecimento. O quarto capítulo apresenta o desenrolar da pesquisa, tratando do percurso e das descobertas do material empírico. No quinto e último, intitulado os possíveis do momento e os necessários amanhã, tem a finalidade de esboçar um "fechamento aberto", apontando as necessidades do pesquisador frente o objeto pesquisado.