Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos, Quênia Regina Matos dos |
Orientador(a): |
Zilberman, Regina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/205532
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Resumo: |
No ano de 1995, em Ensaio sobre a cegueira, José Saramago deu nova direção à sua obra. Até então, seus romances versavam criticamente sobre a condição social e política do povo português, o antigo e o atual. A partir do romance de 1995, o escritor focou a humanidade e seu estranho modo egoísta de viver que impacta a vida das pessoas. Esse marco divisório estabeleceu a existência de dois tipos de romances dentro da obra saramaguiana, o historiográfico e o alegórico, ambos recebendo leituras distintas de acadêmicos no Brasil. É a partir desses dois aspectos – a repartição do romance de José Saramago em duas vertentes principais e a recepção diferenciada de que aquelas foram objeto – que este estudo se organiza. Seu objetivo é verificar as possibilidades de sistematização da recepção do romance de José Saramago, tendo o leitor como principal componente no processo de comunicação com o autor e a obra. Para tanto, a investigação apoia-se na Estética da Recepção, teoria elaborada por Hans Robert Jauss a partir dos anos 1960. Do ponto de vista metodológico, será considerado um recorte temporal pré-estabelecido. Três romances de cada fase literária do Autor são escolhidos para comparação entre suas recepções junto a críticos brasileiros, cujos artigos publicados sobre os romances constituem o corpus da pesquisa qualitativa. A pesquisa quantitativa, por sua vez, registrou o total de 122 artigos encontrados e estabeleceu percentuais e números demonstrativos em relação ao início da recepção ao Autor por acadêmicos brasileiros, em 1980, e aos romances aqui estudados. A análise dos textos críticos que examinam os livros elencados para pesquisa mostra o horizonte de expectativa dos leitores, bem como a concretização do vínculo entre o Autor, a obra e o leitor, tendo como consequência a atualização do texto no presente, em razão de sua recepção no passado, evidenciando a historicidade da obra de José Saramago e solidificando sua existência na posteridade. |